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29/08/2006
-
12h29
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Desconsiderados os indecisos e nulos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria hoje 62,3% dos votos. É o percentual mais alto alcançado pelo petista até agora. O índice é maior, até mesmo, do que ele conquistou no segundo turno das eleições de 2002, quando venceu a disputa com 61,3% dos votos válidos.
O índice de rejeição ao presidente Lula, conforme a CNT/Sensus, é o mais baixo verificado até agora nas pesquisas do instituto Sensus, realizadas no período pré-eleitoral. 25,5% do eleitorado não votaria em Lula de jeito nenhum. No início de agosto, era 27%.
O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, tem 23,8% dos votos válidos. O problema é o índice de rejeição do tucano, que chegou a 42% na pesquisa divulgada hoje. Segundo o diretor do instituto Sensus, Ricardo Guedes, historicamente, quando o candidato atinge mais de 40% de rejeição está fora do jogo político.
Guedes explicou que de 100% do eleitorado, 20% geralmente votam em branco ou nulo. Sobram, portanto, 80%, o que indica que um candidato com 40% ou mais de rejeição "não emplaca". "O índice de rejeição de Alckmin indica que quanto mais ele é conhecido, menos as pessoas gostam dele. Ele também foi apresentado ao país juntamente com o PCC", afirmou.
A candidata do PSOL, Heloísa Helena, tem 10,4% dos votos válidos. O índice de rejeição da senadora é de 50,1%. Cristovam Buarque (PDT) tem o maior índice de rejeição entre os quatro candidatos, de 57,2%. Ele tem hoje 1,9% dos votos válidos. Segundo o instituto Sensus, os dois também estariam fora do jogo político hoje.
O cenário apontado pela pesquisa, segundo Guedes, indica que a eleição do presidente Lula está consolidada. "Analiticamente vejo que essa é uma eleição definida", disse.
A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 22 e 25 de agosto, com 2.000 pessoas, em 24 Estados. A margem de erro é de até três pontos percentuais.
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Lula tem mais votos hoje do que na eleição de 2002, aponta pesquisa
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da Folha Online, em Brasília
Desconsiderados os indecisos e nulos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria hoje 62,3% dos votos. É o percentual mais alto alcançado pelo petista até agora. O índice é maior, até mesmo, do que ele conquistou no segundo turno das eleições de 2002, quando venceu a disputa com 61,3% dos votos válidos.
O índice de rejeição ao presidente Lula, conforme a CNT/Sensus, é o mais baixo verificado até agora nas pesquisas do instituto Sensus, realizadas no período pré-eleitoral. 25,5% do eleitorado não votaria em Lula de jeito nenhum. No início de agosto, era 27%.
O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, tem 23,8% dos votos válidos. O problema é o índice de rejeição do tucano, que chegou a 42% na pesquisa divulgada hoje. Segundo o diretor do instituto Sensus, Ricardo Guedes, historicamente, quando o candidato atinge mais de 40% de rejeição está fora do jogo político.
Guedes explicou que de 100% do eleitorado, 20% geralmente votam em branco ou nulo. Sobram, portanto, 80%, o que indica que um candidato com 40% ou mais de rejeição "não emplaca". "O índice de rejeição de Alckmin indica que quanto mais ele é conhecido, menos as pessoas gostam dele. Ele também foi apresentado ao país juntamente com o PCC", afirmou.
A candidata do PSOL, Heloísa Helena, tem 10,4% dos votos válidos. O índice de rejeição da senadora é de 50,1%. Cristovam Buarque (PDT) tem o maior índice de rejeição entre os quatro candidatos, de 57,2%. Ele tem hoje 1,9% dos votos válidos. Segundo o instituto Sensus, os dois também estariam fora do jogo político hoje.
O cenário apontado pela pesquisa, segundo Guedes, indica que a eleição do presidente Lula está consolidada. "Analiticamente vejo que essa é uma eleição definida", disse.
A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 22 e 25 de agosto, com 2.000 pessoas, em 24 Estados. A margem de erro é de até três pontos percentuais.
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