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29/08/2006
-
16h50
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A executiva nacional do PFL decidiu absolver quatro dos cinco parlamentares acusados pela CPI dos sanguessugas de suposta participação na máfia das ambulâncias. O partido não vai tirar a legenda dos deputados acusados.
A exceção é Almir Moura (PFL-RJ), considerado culpado pela executiva. Moura foi expulso do partido e não terá legenda para disputar as eleições de outubro.
Os deputados Laura Carneiro (RJ), Celcita Pinheiro (MT), César Bandeira (MA), Robério Nunes (BA) foram considerados inocentes pelo partido.
Jorge Bornhausen, presidente do PFL, negou que o partido tenha poupado os parlamentares para tentar manter bancada forte no congresso em 2007.
"Essa questão não foi levada em consideração. Analisamos caso a caso, os deputados tiveram suas defesas acolhidas, mas não encontramos provas contra eles. O PFL teve coragem de enfrentar o problema, enquanto há partidos que nem tomaram conhecimento", disse em uma crítica indireta ao PT, que não abriu processo contra os dois parlamentares acusados.
Segundo o senador Edson Lobão (PFL-MA), o conselho de ética da legenda não encontrou provas que incriminassem os quatro parlamentares apesar da CPI dos sanguessugas ter indicado o contrário.
No total, sete parlamentares do PFL foram acusados pela CPI, mas o partido só analisou cinco casos porque dois deputados decidiram se afastar da legenda por conta própria.
Coriolano Sales (BA) e Marcos de Jesus (PE) pediram desfiliação do partido logo após a apresentação do relatório parcial aprovado pela comissão. Sales renunciou, inclusive, ao mandato na tentativa de evitar a cassação.
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PFL expulsa um deputado sanguessuga e poupa outros quatro
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da Folha Online, em Brasília
A executiva nacional do PFL decidiu absolver quatro dos cinco parlamentares acusados pela CPI dos sanguessugas de suposta participação na máfia das ambulâncias. O partido não vai tirar a legenda dos deputados acusados.
A exceção é Almir Moura (PFL-RJ), considerado culpado pela executiva. Moura foi expulso do partido e não terá legenda para disputar as eleições de outubro.
Os deputados Laura Carneiro (RJ), Celcita Pinheiro (MT), César Bandeira (MA), Robério Nunes (BA) foram considerados inocentes pelo partido.
Jorge Bornhausen, presidente do PFL, negou que o partido tenha poupado os parlamentares para tentar manter bancada forte no congresso em 2007.
"Essa questão não foi levada em consideração. Analisamos caso a caso, os deputados tiveram suas defesas acolhidas, mas não encontramos provas contra eles. O PFL teve coragem de enfrentar o problema, enquanto há partidos que nem tomaram conhecimento", disse em uma crítica indireta ao PT, que não abriu processo contra os dois parlamentares acusados.
Segundo o senador Edson Lobão (PFL-MA), o conselho de ética da legenda não encontrou provas que incriminassem os quatro parlamentares apesar da CPI dos sanguessugas ter indicado o contrário.
No total, sete parlamentares do PFL foram acusados pela CPI, mas o partido só analisou cinco casos porque dois deputados decidiram se afastar da legenda por conta própria.
Coriolano Sales (BA) e Marcos de Jesus (PE) pediram desfiliação do partido logo após a apresentação do relatório parcial aprovado pela comissão. Sales renunciou, inclusive, ao mandato na tentativa de evitar a cassação.
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