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29/08/2006
-
17h44
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética do Senado vai convidar os empresários Luiz Antonio e Darci Vedoin, donos da Planam, além do funcionário da empresa Romildo Medeiros, para prestarem depoimento na próxima terça-feira como testemunhas de acusação nos três processos de cassação contra os senadores acusados de envolvimento na máfia das ambulâncias.
Segundo o presidente do Conselho, senador João Alberto (PMDB-MA), os três relatores dos processos consideram o depoimento dos empresários fundamentais para o início das investigações.
O Conselho de Ética não tem poderes regimentais para convocar os empresários, por isso vai apenas convidar os Vedoin. Mas o senador Demóstenes Torres (PFL-GO), relator do processo contra o senador Magno Malta (PL-ES), promete apresentar requerimento ao plenário do Senado convocando os empresários caso eles não compareçam para depor.
"Os Vedoin fizeram as acusações, é o início de tudo. Mas os senadores serão julgados pelo depoimentos dos empresários e pelas provas apresentadas ao Conselho. Vamos apurar. Qualquer senador pode ser absolvido, censurado, suspenso ou perder o mandato", disse Demóstenes.
Biscaia e Rossi
O Conselho de Ética também vai convidar o presidente da CPI dos Sanguessugas, Antonio Carlos Biscaia, (PT-RJ) e o deputado Lino Rossi (PP-MT), acusado de cooptar parlamentares para a máfia das ambulâncias. Os dois devem prestar depoimento ao Conselho na quarta-feira, um dia depois dos Vedoin.
"O Lino Rossi é testemunha de defesa do senador Magno Malta. É a alegação do senador de que é inocente, sendo a principal testemunha ao lado dos Vedoin", disse Demóstenes Torres.
O senador Magno Malta foi acusado por Luiz Antonio Vedoin de ter feito acordo com a Planam para liberar emenda no valor de R$ 1 milhão para a empresa. Em troca, teria recebido como propina um veículo Fiat Ducato --que é de propriedade do deputado Lino Rossi (PP-MT), também denunciado pelo Ministério Público.
Suassuna
O senador Jefferson Peres (PDT-AM), relator do processo contra Ney Suassuna (PMDB-PB), adiantou que vai convocar o ex-assessor do senador Marcelo Cardoso acusado de receber R$ 225 mil em troca de emendas parlamentares.
Suassuna é apontado como um dos beneficiários do esquema por ter apresentado emendas que teriam resultado na compra de ambulâncias da Planam.
Já a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), terceira senadora acusada de participação no esquema dos sanguessugas, teve o genro acusado por Vedoin de receber R$ 35 mil para liberar emenda parlamentar que teria beneficiado a máfia.
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Conselho de Ética quer ouvir donos da Planam na terça-feira
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da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética do Senado vai convidar os empresários Luiz Antonio e Darci Vedoin, donos da Planam, além do funcionário da empresa Romildo Medeiros, para prestarem depoimento na próxima terça-feira como testemunhas de acusação nos três processos de cassação contra os senadores acusados de envolvimento na máfia das ambulâncias.
Segundo o presidente do Conselho, senador João Alberto (PMDB-MA), os três relatores dos processos consideram o depoimento dos empresários fundamentais para o início das investigações.
O Conselho de Ética não tem poderes regimentais para convocar os empresários, por isso vai apenas convidar os Vedoin. Mas o senador Demóstenes Torres (PFL-GO), relator do processo contra o senador Magno Malta (PL-ES), promete apresentar requerimento ao plenário do Senado convocando os empresários caso eles não compareçam para depor.
"Os Vedoin fizeram as acusações, é o início de tudo. Mas os senadores serão julgados pelo depoimentos dos empresários e pelas provas apresentadas ao Conselho. Vamos apurar. Qualquer senador pode ser absolvido, censurado, suspenso ou perder o mandato", disse Demóstenes.
Biscaia e Rossi
O Conselho de Ética também vai convidar o presidente da CPI dos Sanguessugas, Antonio Carlos Biscaia, (PT-RJ) e o deputado Lino Rossi (PP-MT), acusado de cooptar parlamentares para a máfia das ambulâncias. Os dois devem prestar depoimento ao Conselho na quarta-feira, um dia depois dos Vedoin.
"O Lino Rossi é testemunha de defesa do senador Magno Malta. É a alegação do senador de que é inocente, sendo a principal testemunha ao lado dos Vedoin", disse Demóstenes Torres.
O senador Magno Malta foi acusado por Luiz Antonio Vedoin de ter feito acordo com a Planam para liberar emenda no valor de R$ 1 milhão para a empresa. Em troca, teria recebido como propina um veículo Fiat Ducato --que é de propriedade do deputado Lino Rossi (PP-MT), também denunciado pelo Ministério Público.
Suassuna
O senador Jefferson Peres (PDT-AM), relator do processo contra Ney Suassuna (PMDB-PB), adiantou que vai convocar o ex-assessor do senador Marcelo Cardoso acusado de receber R$ 225 mil em troca de emendas parlamentares.
Suassuna é apontado como um dos beneficiários do esquema por ter apresentado emendas que teriam resultado na compra de ambulâncias da Planam.
Já a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), terceira senadora acusada de participação no esquema dos sanguessugas, teve o genro acusado por Vedoin de receber R$ 35 mil para liberar emenda parlamentar que teria beneficiado a máfia.
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