Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
29/08/2006 - 19h36

ACM dá "puxão de orelha" público em Tasso Jereissati

Publicidade

ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), foi constrangido hoje pelo senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que cobrou publicamente mudanças na campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) ao Planalto. ACM sugeriu a Tasso que tenha com Alckmin o mesmo empenho demonstrado na campanha de Cid Gomes (PSB) ao governo do Ceará.

O candidato disparou nas pesquisas depois que Tasso passou uma semana no interior do Estado e venceria a eleição hoje para o governo do Ceará no primeiro turno.

Apesar dos apelos para que se contivesse, ACM continuou a repreender Tasso e a disparar críticas à condução da campanha. O senador baiano disse que até ele "fica com raiva" ao assistir ao programa de Alckmin na TV. "Não conheço o [Luiz] Gonzáles e nem quero conhecer", disse, referindo-se ao marqueteiro da campanha. "Por favor senador, eles [imprensa] estão anotando tudo", repetia Tasso, sem ser atendido.

ACM disse que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso abriu a brecha hoje para que a campanha de Alckmin passe a atacar o presidente Lula, quando disse que não discutia com ladrão, referindo-se ao presidente Lula. "FHC abriu o sinal para ele", disse.

O senador não poupou nem mesmo o vice na chapa do tucano, senador José Jorge (PE), seu colega de partido. Na opinião de ACM, é melhor que José Jorge continue sem aparecer muito na campanha, "a não ser que ele faça uma plástica".

ACM perguntou a Tasso quem é o coordenador do programa de governo de Alckmin. Ao ser informado que o responsável é João Carlos Meireles (71), ACM ironizou: "Não poderiam ter escolhido alguém mais centenário?" --o senador tem 78 anos, vai fazer 79 no dia 4 de setembro.

O diálogo dos dois senadores é uma demonstração do clima da campanha de Alckmin depois de mais uma pesquisa revelando vitória do presidente Lula no primeiro turno. Nos bastidores, as cobranças por uma virada na campanha são diárias.

Calma

Pressionado, o senador Tasso Jereissati pediu calma aos partidos que sustentam a candidatura de Geraldo Alckmin. Ele garantiu que a campanha tomará novo rumo, mas disse que tudo a seu tempo.

Segundo Tasso, encerrada a fase de apresentar o candidato, o próximo passo será apresentar as propostas para o país. Somente depois disso, em meados de setembro, é que o programa centrará ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 'É preciso um pouquinho de calma para respeitar o momento da campanha, por mais que isso seja angustiante', disse o senador.

Leia mais
  • Erramos: ACM dá "puxão de orelha" público em Tasso Jereissati
  • Lula mantém chance de vencer no 1º turno e tem aprovação recorde, diz Datafolha
  • Maioria não assiste a propaganda eleitoral

    Especial
  • Leia cobertura completa das eleições 2006
  • Enquete: o horário eleitoral muda ou não o seu voto?
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página