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30/08/2006
-
09h06
FERNANDO CANZIAN
da Folha de S.Paulo
Pesquisa Datafolha realizada ontem mostra estabilidade na corrida à Presidência da República. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilou positivamente um ponto percentual em uma semana e continua favorito para vencer no primeiro turno. Lula tem hoje 50% das intenções de voto.
Seu principal adversário, Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou dois pontos para cima, e agora tem 27%. Heloísa Helena (PSOL) foi de 11% para 10%.
As variações dos três candidatos ficaram dentro da margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Com 50%, Lula alcança a taxa mais alta já registrada pelo Datafolha para um candidato em disputa presidencial no primeiro turno, superando os 49% obtidos por Fernando Henrique Cardoso em 1998 e pelo próprio Lula no último levantamento.
Nesse patamar, só há chance de segundo turno se os adversários conseguirem agora subtrair pontos de Lula --o que não ocorre desde meados de julho.
Após 12 dias de horário eleitoral e faltando 33 dias para a eleição, Lula tem hoje 56% dos votos válidos (descontados brancos, nulos e indecisos), contra 30% de Alckmin.
A principal novidade da pesquisa é uma significativa recuperação de Alckmin entre os eleitores mais ricos e escolarizados. O tucano ganhou sete pontos entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, chegando a 42% --contra os 29% de Lula. Entre os mais escolarizados, Lula perdeu quatro pontos (de 32% para 28%), enquanto Alckmin ganhou seis (de 31% para 37%).
Nesses dois segmentos houve ainda uma erosão na popularidade de Lula. A avaliação positiva do presidente caiu dez pontos (de 39% para 29%) entre os que ganham mais de dez mínimos e outros quatro entre os eleitores com nível superior.
No geral, a avaliação positiva do governo Lula recuou quatro pontos, de 52% para 48%.
O problema para Alckmin é que os segmentos mais ricos e escolarizados da sociedade têm pouco peso eleitoral por formarem uma minoria no Brasil.
Como contraponto, Lula voltou a crescer no Nordeste, o segundo maior colégio eleitoral do país. O petista passou de 65% para 70% das intenções de voto na região, atingindo um novo recorde.
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Lula atinge 50% e vence no 1º turno após 12 dias de TV
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Pesquisa Datafolha realizada ontem mostra estabilidade na corrida à Presidência da República. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilou positivamente um ponto percentual em uma semana e continua favorito para vencer no primeiro turno. Lula tem hoje 50% das intenções de voto.
Seu principal adversário, Geraldo Alckmin (PSDB) oscilou dois pontos para cima, e agora tem 27%. Heloísa Helena (PSOL) foi de 11% para 10%.
As variações dos três candidatos ficaram dentro da margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Com 50%, Lula alcança a taxa mais alta já registrada pelo Datafolha para um candidato em disputa presidencial no primeiro turno, superando os 49% obtidos por Fernando Henrique Cardoso em 1998 e pelo próprio Lula no último levantamento.
Nesse patamar, só há chance de segundo turno se os adversários conseguirem agora subtrair pontos de Lula --o que não ocorre desde meados de julho.
Após 12 dias de horário eleitoral e faltando 33 dias para a eleição, Lula tem hoje 56% dos votos válidos (descontados brancos, nulos e indecisos), contra 30% de Alckmin.
A principal novidade da pesquisa é uma significativa recuperação de Alckmin entre os eleitores mais ricos e escolarizados. O tucano ganhou sete pontos entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, chegando a 42% --contra os 29% de Lula. Entre os mais escolarizados, Lula perdeu quatro pontos (de 32% para 28%), enquanto Alckmin ganhou seis (de 31% para 37%).
Nesses dois segmentos houve ainda uma erosão na popularidade de Lula. A avaliação positiva do presidente caiu dez pontos (de 39% para 29%) entre os que ganham mais de dez mínimos e outros quatro entre os eleitores com nível superior.
No geral, a avaliação positiva do governo Lula recuou quatro pontos, de 52% para 48%.
O problema para Alckmin é que os segmentos mais ricos e escolarizados da sociedade têm pouco peso eleitoral por formarem uma minoria no Brasil.
Como contraponto, Lula voltou a crescer no Nordeste, o segundo maior colégio eleitoral do país. O petista passou de 65% para 70% das intenções de voto na região, atingindo um novo recorde.
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