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30/08/2006
-
18h00
da Folha Online
O candidato do PSDB ao governo paulista, José Serra, responsabilizou a política econômica do presidente Lula pela crise da Volkswagen, que ameaça demitir funcionários em São Bernardo, no ABC paulista.
"A dificuldade da Volkswagen e da indústria automobilística em geral é a política econômica do governo. É a política de juros e de câmbio, que torna o dólar baratíssimo e barateia ao máximo as importações e encarece as exportações", disse ele durante campanha pelo bairro de Santo Amaro, na zona sul da capital paulista.
"Nessa toada, o problema não vai ser só a Volkswagen", acrescentou o candidato, e criticou diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "É uma ironia que o presidente da República seja de São Bernardo [onde está a fábrica com demissões previstas]", disse.
Antes de Serra responsabilizar Lula pela crise da Volks, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) relembrou a "herança maldita" deixada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo ela, o presidente Lula passou o primeiro mandato ajustando a economia e criando condições para que o país cresça.
A ministra disse que o programa de governo de Lula para um próximo mandato, divulgado ontem, não poderia ignorar que o PT assumiu o governo em 2003 numa situação precária.
"Não estamos fazendo críticas ao PSDB e o PFL, mas relatando a realidade na qual assumimos o país. Não foi nossa opção. Qualquer governante que assumisse em 2003 enfrentaria uma situação macroeconômica caótica e microeconômica com problemas sérios", afirmou.
A ministra citou a área de energia como exemplo. "O setor estava numa situação muito grave, endividado", complementou.
Lula, por sua vez, comparou a situação econômica do país nos últimos 20 anos ao xaxado, uma dança típica do Nordeste. "Passamos praticamente 20 anos em que a economia brasileira se arrastou mais ou menos como um xaxado, arrastava só o pé, porque se levantasse gastaria muita energia. [A conseqüência] só veio aparecer em 2001, quando o país potente, vendido com galhardia em vários países do mundo, foi vítima de um apagão, que pouca gente esperava que fosse acontecer", disse.
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O candidato do PSDB ao governo paulista, José Serra, responsabilizou a política econômica do presidente Lula pela crise da Volkswagen, que ameaça demitir funcionários em São Bernardo, no ABC paulista.
"A dificuldade da Volkswagen e da indústria automobilística em geral é a política econômica do governo. É a política de juros e de câmbio, que torna o dólar baratíssimo e barateia ao máximo as importações e encarece as exportações", disse ele durante campanha pelo bairro de Santo Amaro, na zona sul da capital paulista.
"Nessa toada, o problema não vai ser só a Volkswagen", acrescentou o candidato, e criticou diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "É uma ironia que o presidente da República seja de São Bernardo [onde está a fábrica com demissões previstas]", disse.
Antes de Serra responsabilizar Lula pela crise da Volks, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) relembrou a "herança maldita" deixada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo ela, o presidente Lula passou o primeiro mandato ajustando a economia e criando condições para que o país cresça.
A ministra disse que o programa de governo de Lula para um próximo mandato, divulgado ontem, não poderia ignorar que o PT assumiu o governo em 2003 numa situação precária.
"Não estamos fazendo críticas ao PSDB e o PFL, mas relatando a realidade na qual assumimos o país. Não foi nossa opção. Qualquer governante que assumisse em 2003 enfrentaria uma situação macroeconômica caótica e microeconômica com problemas sérios", afirmou.
A ministra citou a área de energia como exemplo. "O setor estava numa situação muito grave, endividado", complementou.
Lula, por sua vez, comparou a situação econômica do país nos últimos 20 anos ao xaxado, uma dança típica do Nordeste. "Passamos praticamente 20 anos em que a economia brasileira se arrastou mais ou menos como um xaxado, arrastava só o pé, porque se levantasse gastaria muita energia. [A conseqüência] só veio aparecer em 2001, quando o país potente, vendido com galhardia em vários países do mundo, foi vítima de um apagão, que pouca gente esperava que fosse acontecer", disse.
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