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30/08/2006 - 19h45

Alckmin ignora pesquisas e diz que vai para 2º turno

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CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio

Apesar do favoritismo de Lula nas pesquisas de opinião, Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência da República, afirmou hoje que disputará o segundo turno com o petista. Alckmin disse que já enfrentou eleições mais difíceis que esta, como quando se elegeu prefeito de Pindamonhangaba, e fez críticas a Lula durante sabatina organizada pelo jornal "O Globo".

Segundo ele, o petista "gosta mais de discursar do que de governar", "o PT abandonou o projeto de crescimento". Além disso, o tucano lembrou das denúncias de corrupção feitas a integrantes do governo.

"Como eleger um governo que do ponto de vista ético foi um descalabro, uma lista telefônica de corrupção", questionou.

"Vai ter segundo turno e acho que ganhamos a eleição. O povo não erra. É preciso ter todas as informações já dizia Mário Covas. Tudo vai mudar. Os números vão dançar para um lado e para o outro."

Ao ser questionado se não estava faltando "química" com o eleitorado, Alckmin disse: "Eleição não se obriga, se conquista. Eu ando na rua e escuto 'bate doutor'. Eu não tenho essa preocupação. E eu nunca disputei uma eleição fora de São Paulo, então, na realidade, as pessoas não conhecem mesmo. Agora que as pessoas estão entrando no clima."

Alckmin chamou o programa político do PT de "engodo" e prometeu cortar gastos públicos, baixar impostos e aumentar o investimento na economia. Ele defendeu o governo Fernando Henrique Cardoso, que elevou a taxa básica de juros e a carga tributária, mas disse que os eleitores preferiram votar no PT em 2002 porque queriam crescimento.

"Fernando Henrique fez um ótimo trabalho que foi a estabilidade da moeda, mas estabilidade é pré-requisito, o que as pessoas querem é crescimento."

O candidato do PSDB defendeu uma reforma tributária em etapas e uma reforma política, baseada na fidelidade partidária e no voto distrital misto.

Ao comentar a segurança pública, Alckmin disse que pretende criar um Ministério da Segurança em separado do Ministério da Justiça. Disse também que pretende reforçar o policiamento de fronteira e aprimorar a legislação penal.

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