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31/08/2006
-
18h43
ANDREA CATÃO
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, indicou que deve trocar a equipe de governo se eleito. Ele encerrou hoje a série de sabatinas da Folha com candidatos ao Governo de São Paulo.
"O Saulo [de Castro, atual secretário de segurança] teve mais acertos do que erros. Ele pacificou as polícias do ponto de vista corporativo e reduziu as taxas de homicídios, mas é evidente que vou trocar a equipe de governo", disse o candidato.
A onda de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) neste ano expôs o atual secretário de Segurança de São Paulo, que sofreu várias críticas por sua atuação.
Quanto à questão PCC, o tucano afirmou que esse não é um problema que só diga respeito ao poder público, mas que deve envolver a Justiça, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e outras organizações.
Serra afirma que, caso chegue ao Palácio dos Bandeirantes, pretende manter o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado). Os ataques do PCC foram represálias contra esse regime disciplinar, que impõe regras mais rígidas aos presos.
Serra também se posicionou contra a pena da morte e a redução da maioridade penal. E disse que vai continuar o processo de descentralização das Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor).
"Diminuir a maioridade penal não vai reduzir o crime. Isso é ilusão. É o mesmo que achar que a pena de morte também vai reduzir o crime", disse ele.
Corrupção
Serra reservou sua habitual cota de críticas ao governo federal. Disse que Lula "sabia" dos episódios de corrupção detectados em seu governo, que foi conivente e prometeu usar seu cargo para criticar o Executivo.
"Eu vou questionar a política econômica e a política de segurança do governo federal. Vou fazer pesar a voz de São Paulo se eleito governador", disse ele.
O candidato negou que tenha usado "caixa 2" para financiar suas campanhas eleitorais. Lembrado das acusações de uma empresária, que teria cobrado R$ 32 milhões por serviços não-pagos na campanha do PSDB em 2002, afirmou que as acusações não foram "pra frente" e que não foi questionado judicialmente sobre o assunto.
Serra foi sabatinado pelo secretário de Redação da Folha Vaguinaldo Marinheiro, pelo editor de Brasil, Fernando de Barros e Silva, e pelos colunistas Mônica Bergamo e Gilberto Dimenstein.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Leia cobertura completa das sabatinas da Folha
Serra diz que vai trocar equipe de governo e manter regime rígido com presos
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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, indicou que deve trocar a equipe de governo se eleito. Ele encerrou hoje a série de sabatinas da Folha com candidatos ao Governo de São Paulo.
"O Saulo [de Castro, atual secretário de segurança] teve mais acertos do que erros. Ele pacificou as polícias do ponto de vista corporativo e reduziu as taxas de homicídios, mas é evidente que vou trocar a equipe de governo", disse o candidato.
A onda de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) neste ano expôs o atual secretário de Segurança de São Paulo, que sofreu várias críticas por sua atuação.
Quanto à questão PCC, o tucano afirmou que esse não é um problema que só diga respeito ao poder público, mas que deve envolver a Justiça, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e outras organizações.
Serra afirma que, caso chegue ao Palácio dos Bandeirantes, pretende manter o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado). Os ataques do PCC foram represálias contra esse regime disciplinar, que impõe regras mais rígidas aos presos.
Serra também se posicionou contra a pena da morte e a redução da maioridade penal. E disse que vai continuar o processo de descentralização das Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor).
"Diminuir a maioridade penal não vai reduzir o crime. Isso é ilusão. É o mesmo que achar que a pena de morte também vai reduzir o crime", disse ele.
Corrupção
Serra reservou sua habitual cota de críticas ao governo federal. Disse que Lula "sabia" dos episódios de corrupção detectados em seu governo, que foi conivente e prometeu usar seu cargo para criticar o Executivo.
"Eu vou questionar a política econômica e a política de segurança do governo federal. Vou fazer pesar a voz de São Paulo se eleito governador", disse ele.
O candidato negou que tenha usado "caixa 2" para financiar suas campanhas eleitorais. Lembrado das acusações de uma empresária, que teria cobrado R$ 32 milhões por serviços não-pagos na campanha do PSDB em 2002, afirmou que as acusações não foram "pra frente" e que não foi questionado judicialmente sobre o assunto.
Serra foi sabatinado pelo secretário de Redação da Folha Vaguinaldo Marinheiro, pelo editor de Brasil, Fernando de Barros e Silva, e pelos colunistas Mônica Bergamo e Gilberto Dimenstein.
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