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02/09/2006
-
11h26
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O senador Tião Viana (PT-AC) evita há um mês depor na Polícia Federal sobre o episódio da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Viana já ignorou um ofício e dois contatos por telefone feitos pelo delegado Rodrigo Carneiro, encarregado do caso. Segundo a Folha apurou, a PF estuda adotar medidas coercitivas para obrigar o senador a depor.
A demora em conseguir ouvir Viana, tido como peça-chave para esclarecer o caso, tem atrasado a conclusão do inquérito. Na última tentativa de falar com o senador, um assessor disse ao delegado que Viana só prestaria depoimento após 4 de outubro, depois do primeiro turno.
Procurada pela Folha, a assessoria do senador não havia conseguido localizá-lo até a conclusão desta edição. Viana foi o principal defensor de Palocci na CPI dos Bingos. Ele teria contribuído, indiretamente, para a iniciativa de Palocci de violar o sigilo bancário de Francenildo na Caixa Econômica Federal.
Após entrevista do caseiro ao jornal "Estado de S. Paulo", publicada no dia 14 de março, na qual afirmou que Palocci freqüentava casa alugada por lobistas em Brasília, a jornalista Helena Chagas disse a Viana que Francenildo contara a seu jardineiro ter recebido depósitos em dinheiro. No final de julho, o delegado da PF fez um convite por telefone para ouvir o senador.
Como Viana não se prontificou a prestar esclarecimentos, o delegado mandou um ofício dando prazo para que ele se manifestasse até 18 de agosto, o que não ocorreu. O delegado estabeleceu como nova data o dia 10.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso Francenildo
PF não acha Tião Viana e pode obrigá-lo a depor
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O senador Tião Viana (PT-AC) evita há um mês depor na Polícia Federal sobre o episódio da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Viana já ignorou um ofício e dois contatos por telefone feitos pelo delegado Rodrigo Carneiro, encarregado do caso. Segundo a Folha apurou, a PF estuda adotar medidas coercitivas para obrigar o senador a depor.
A demora em conseguir ouvir Viana, tido como peça-chave para esclarecer o caso, tem atrasado a conclusão do inquérito. Na última tentativa de falar com o senador, um assessor disse ao delegado que Viana só prestaria depoimento após 4 de outubro, depois do primeiro turno.
Procurada pela Folha, a assessoria do senador não havia conseguido localizá-lo até a conclusão desta edição. Viana foi o principal defensor de Palocci na CPI dos Bingos. Ele teria contribuído, indiretamente, para a iniciativa de Palocci de violar o sigilo bancário de Francenildo na Caixa Econômica Federal.
Após entrevista do caseiro ao jornal "Estado de S. Paulo", publicada no dia 14 de março, na qual afirmou que Palocci freqüentava casa alugada por lobistas em Brasília, a jornalista Helena Chagas disse a Viana que Francenildo contara a seu jardineiro ter recebido depósitos em dinheiro. No final de julho, o delegado da PF fez um convite por telefone para ouvir o senador.
Como Viana não se prontificou a prestar esclarecimentos, o delegado mandou um ofício dando prazo para que ele se manifestasse até 18 de agosto, o que não ocorreu. O delegado estabeleceu como nova data o dia 10.
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