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05/09/2006
-
13h29
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O depoimento do empresário Darci Vedoin ao Conselho de Ética do Senado, que ocorre a portas fechadas há cerca de uma hora, vem complicando a situação do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), acusado de participação na máfia das ambulâncias. Segundo relato do presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), que acompanhou a parte inicial do depoimento, Vedoin disse ter certeza de que o senador está envolvido no esquema.
"O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) saiu em defesa de Suassuna. Mas Vedoin disse que o senador sabia de tudo e que, se houve falsificação nas emendas, foi a mando do próprio Suassuna", disse Biscaia.
Segundo o presidente da CPI, o empresário reiterou a versão apresentada à Justiça de que o ex-assessor do senador Marcelo Carvalho teria recebido R$ 225 mil do esquema dos sanguessugas. O assessor argumenta que recebeu o dinheiro como pagamento de um barco que teria vendido aos empresários da Planam.
Informações escondidas
O presidente da CPI disse que vai aproveitar a presença de Darci e Luiz Antonio Vedoin no Congresso, além do funcionário da Planam, Ronildo Medeiros, para esclarecer algumas dúvidas sobre a máfia das ambulâncias. No final dos depoimentos dos três, Biscaia terá um encontro reservado com os empresários.
O deputado disse ter convicção de que os Vedoin têm mais informações a serem reveladas. "Eles estão negociando informações. Estão protegendo determinadas pessoas de acordo com os interesses deles. Isso eu não vou admitir", disse Biscaia.
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Depoimento de Darci Vedoin complica Suassuna
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da Folha Online, em Brasília
O depoimento do empresário Darci Vedoin ao Conselho de Ética do Senado, que ocorre a portas fechadas há cerca de uma hora, vem complicando a situação do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), acusado de participação na máfia das ambulâncias. Segundo relato do presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), que acompanhou a parte inicial do depoimento, Vedoin disse ter certeza de que o senador está envolvido no esquema.
"O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) saiu em defesa de Suassuna. Mas Vedoin disse que o senador sabia de tudo e que, se houve falsificação nas emendas, foi a mando do próprio Suassuna", disse Biscaia.
Segundo o presidente da CPI, o empresário reiterou a versão apresentada à Justiça de que o ex-assessor do senador Marcelo Carvalho teria recebido R$ 225 mil do esquema dos sanguessugas. O assessor argumenta que recebeu o dinheiro como pagamento de um barco que teria vendido aos empresários da Planam.
Informações escondidas
O presidente da CPI disse que vai aproveitar a presença de Darci e Luiz Antonio Vedoin no Congresso, além do funcionário da Planam, Ronildo Medeiros, para esclarecer algumas dúvidas sobre a máfia das ambulâncias. No final dos depoimentos dos três, Biscaia terá um encontro reservado com os empresários.
O deputado disse ter convicção de que os Vedoin têm mais informações a serem reveladas. "Eles estão negociando informações. Estão protegendo determinadas pessoas de acordo com os interesses deles. Isso eu não vou admitir", disse Biscaia.
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