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05/09/2006
-
14h08
da Folha Online, em SP e Brasília
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, divulgou hoje suas primeiras propostas consolidadas para um programa de governo com metas para o setor de infra-estrutura. Alckmin prometeu apresentar todo seu plano de governo até o final da semana.
A diferença do plano de governo divulgado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, é que o programa da coligação PSDB-PFL fala em números específicos para os setores energético, de saneamento básico e de transportes.
Entre as metas, Alckmin diz que pretende aumentar a oferta de energia em 16 mil MW até 2010, elevar a produção de petróleo de 1,8 milhão de barris/dia para 2,37 milhões de barris/dia até 2011 e estabelecer condições para tratar 50% do esgoto urbano até 2014 --em 2004, segundo o programa, 31,3% da rede era tratada.
Alckmin tentou explicar de onde vai tirar o dinheiro para fazer os investimentos públicos propostos nessas áreas, já que ele também mantém o compromisso de continuar a cumprir o superávit primário.
"Na hora em que o pais cresce, você não deixa os gastos correntes crescerem e isso abre um espaço para investir", afirmou o tucano após encontro com representantes da Abdib (Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base).
Alckmin criticou o governo federal por ter perdido tempo na questão da geração de energia elétrica. Ele admitiu que existe o risco da falta de chuvas, mas afirmou que no próximo mandato será preciso uma "correria" para aumentar o investimento em geração.
"O governo federal não fez investimento porque gasta muito, porque gasta mal, porque o país não cresce e o investidor não confia", disse ele ainda se referindo à questão energética.
Tecnologia
Lula, por sua vez, participou hoje de reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, no Palácio do Planalto. No encontro, ele reconheceu que o governo poderia ter investido mais na área de ciência e tecnologia. "Nós sabemos que na política não se faz o que quer. Muitas vezes faz o que pode."
No entanto, Lula disse na reunião que os investimemtos que serão feitos neste ano --da ordem de R$ 10 bilhões-- superam os montantes aplicados anteriormente.
"Sabemos que é preciso colocar mais dinheiro em ciência e tecnlogia, criar mais universidades, investir mais no ensino técnico e melhorar o ensino fundamental. Estamos longe de fazer tudo o que o Brasil necessita, mas certamente já demos passos importantes que vão fazer a diferença sobre o que Brasil pode ser no próximo século."
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Alckmin apresenta programa e critica governo; Lula diz que faz o que pode
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O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, divulgou hoje suas primeiras propostas consolidadas para um programa de governo com metas para o setor de infra-estrutura. Alckmin prometeu apresentar todo seu plano de governo até o final da semana.
A diferença do plano de governo divulgado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, é que o programa da coligação PSDB-PFL fala em números específicos para os setores energético, de saneamento básico e de transportes.
Entre as metas, Alckmin diz que pretende aumentar a oferta de energia em 16 mil MW até 2010, elevar a produção de petróleo de 1,8 milhão de barris/dia para 2,37 milhões de barris/dia até 2011 e estabelecer condições para tratar 50% do esgoto urbano até 2014 --em 2004, segundo o programa, 31,3% da rede era tratada.
Alckmin tentou explicar de onde vai tirar o dinheiro para fazer os investimentos públicos propostos nessas áreas, já que ele também mantém o compromisso de continuar a cumprir o superávit primário.
"Na hora em que o pais cresce, você não deixa os gastos correntes crescerem e isso abre um espaço para investir", afirmou o tucano após encontro com representantes da Abdib (Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base).
Alckmin criticou o governo federal por ter perdido tempo na questão da geração de energia elétrica. Ele admitiu que existe o risco da falta de chuvas, mas afirmou que no próximo mandato será preciso uma "correria" para aumentar o investimento em geração.
"O governo federal não fez investimento porque gasta muito, porque gasta mal, porque o país não cresce e o investidor não confia", disse ele ainda se referindo à questão energética.
Tecnologia
Lula, por sua vez, participou hoje de reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, no Palácio do Planalto. No encontro, ele reconheceu que o governo poderia ter investido mais na área de ciência e tecnologia. "Nós sabemos que na política não se faz o que quer. Muitas vezes faz o que pode."
No entanto, Lula disse na reunião que os investimemtos que serão feitos neste ano --da ordem de R$ 10 bilhões-- superam os montantes aplicados anteriormente.
"Sabemos que é preciso colocar mais dinheiro em ciência e tecnlogia, criar mais universidades, investir mais no ensino técnico e melhorar o ensino fundamental. Estamos longe de fazer tudo o que o Brasil necessita, mas certamente já demos passos importantes que vão fazer a diferença sobre o que Brasil pode ser no próximo século."
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