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05/09/2006 - 16h34

Aécio diz não acreditar em mudança de cenário eleitoral após 7 de Setembro

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da Folha Online

Em entrevista na Expominas, em Belo Horizonte, o candidato tucano à reeleição em Minas Gerais, Aécio Neves, disse que a eleição deste ano está fria e se mostrou bastante cético acerca de uma mudança no panorama eleitoral pós Sete de Setembro, data que, segundo um ditado mineiro, é um divisor de águas nas campanhas daquele Estado.

"Olha, eu vi um candidato do PT citando o ex-governador Hélio Garcia, que dizia que eleição só depois da parada [de Sete de Setembro]. Ele só se esqueceu de uma coisa: naquele tempo, a eleição era em 15 de novembro. Agora, é em 1º de outubro", ironizou o tucano que é, segundo pesquisa Datafolha, é favorito a vencer o pleito já no primeiro turno.

No entanto, em relação à campanha nacional, ao ser questionado sobre o fato de Geraldo Alckmin, candidato pelo PSDB à Presidência, ainda não ter decolado a um mês do pleito, Aécio minimizou.

"Eu tenho confiança de que esta eleição ainda pode ir para o segundo turno. Dificuldades nós temos. Mas uma última pesquisa publicada por um jornal de Minas mostra o crescimento do candidato Geraldo Alckmin e uma certa estagnação do presidente da República. Por aqueles dados, nós estamos, no Estado de Minas, a cinco pontos de um segundo turno.

O governador, que, assim como o presidente Lula, divide-se entre as agendas de candidato e chefe do executivo mineiro, comentou ainda sobre a possível profusão de votos nulos e brancos em 1º de outubro.

"É provável que tenhamos um número de votos brancos e nulos acima do que tradicionalmente você computava nas eleições nacionais. A razão é a grande decepção da população brasileira em relação à ação de alguns políticos e, sobretudo, pela grande crise moral que se abateu sobre o governo federal, sobre o PT em especial. Foi praticamente um ano de denúncias sucessivas. Isto gera um certo desencanto nas pessoas", ponderou Aécio Neves.

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