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05/09/2006
-
20h50
CÍNTIA ACAYABA
da Agência Folha
A Assembléia Legislativa da Bahia instalou hoje a CPI do Cacau para investigar denúncia sobre sabotagem às lavouras cacaueiras no sul do Estado.
Reportagem publicada pela revista "Veja" em junho, e que motivou a abertura da CPI, apontou integrantes do PT como supostos responsáveis pela disseminação da praga vassoura-de-bruxa (Crinipellis pernicosa) em fazendas baianas, de 1989 a 1992.
O deputado Heraldo Rocha (PFL), que propôs a abertura da CPI, foi escolhido para presidir a comissão. A primeira iniciativa da CPI foi convocar para depor na próxima terça o jornalista Policarpo Junior, autor da reportagem, e Luiz Henrique Franco Timóteo, ex-militante do PDT que, segundo a revista, confessou a sabotagem.
Também foi aprovado hoje requerimento que solicita à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal os inquéritos sobre o caso.
Segundo o relato de Timóteo publicado pela "Veja", ele e mais cinco integrantes do PT espalharam a praga na região com o objetivo de enfraquecer o poder político dos fazendeiros. A vassoura-de-bruxa reduziu a produção de cacau --que era de cerca de 400 mil toneladas, em 1984 e 1985-- para cerca de 130 mil toneladas nos últimos anos.
Geraldo Simões, candidato a deputado federal pelo PT da Bahia e ex-prefeito de Itabuna (449 km de Salvador), foi apontado por Timóteo, na revista, como idealizador da sabotagem. Em 19 de junho, Simões negou, à Folha, envolvimento no caso.
Ele disse que não conhece Franco Timóteo e que "as acusações surgiram na época em que o PT disputava a presidência com Fernando Collor, em 1989, para dizer que o partido pretendia enfraquecer a lavoura e fazer reforma agrária".
Segundo Simões, as acusações são "absurdas, porque não é possível fazer reforma agrária na região cacaueira".
A CPI tem 180 dias para apresentar o relatório final. A Folha não conseguiu ouvir Timóteo.
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da Agência Folha
A Assembléia Legislativa da Bahia instalou hoje a CPI do Cacau para investigar denúncia sobre sabotagem às lavouras cacaueiras no sul do Estado.
Reportagem publicada pela revista "Veja" em junho, e que motivou a abertura da CPI, apontou integrantes do PT como supostos responsáveis pela disseminação da praga vassoura-de-bruxa (Crinipellis pernicosa) em fazendas baianas, de 1989 a 1992.
O deputado Heraldo Rocha (PFL), que propôs a abertura da CPI, foi escolhido para presidir a comissão. A primeira iniciativa da CPI foi convocar para depor na próxima terça o jornalista Policarpo Junior, autor da reportagem, e Luiz Henrique Franco Timóteo, ex-militante do PDT que, segundo a revista, confessou a sabotagem.
Também foi aprovado hoje requerimento que solicita à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal os inquéritos sobre o caso.
Segundo o relato de Timóteo publicado pela "Veja", ele e mais cinco integrantes do PT espalharam a praga na região com o objetivo de enfraquecer o poder político dos fazendeiros. A vassoura-de-bruxa reduziu a produção de cacau --que era de cerca de 400 mil toneladas, em 1984 e 1985-- para cerca de 130 mil toneladas nos últimos anos.
Geraldo Simões, candidato a deputado federal pelo PT da Bahia e ex-prefeito de Itabuna (449 km de Salvador), foi apontado por Timóteo, na revista, como idealizador da sabotagem. Em 19 de junho, Simões negou, à Folha, envolvimento no caso.
Ele disse que não conhece Franco Timóteo e que "as acusações surgiram na época em que o PT disputava a presidência com Fernando Collor, em 1989, para dizer que o partido pretendia enfraquecer a lavoura e fazer reforma agrária".
Segundo Simões, as acusações são "absurdas, porque não é possível fazer reforma agrária na região cacaueira".
A CPI tem 180 dias para apresentar o relatório final. A Folha não conseguiu ouvir Timóteo.
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