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06/09/2006
-
14h35
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira convite para que o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, esclareça à comissão as supostas contradições entre o seu depoimento à CPI dos Bingos e as afirmações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre pagamento de dívida no valor de R$ 24,5 mil ao PT. A dívida seria do próprio presidente da República.
A data do convite a Okamotto ainda não foi definida, mas ocorrerá somente após as eleições. Segundo o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), a oposição quis marcar o convite após o período eleitoral para não ser acusada de politizar a discussão. "Não queremos ser acusados de subverter o processo em curso. É algo imoral que tem que ser apreciado", disse.
Já a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), disse ter convicção que o convite a Okamotto tem intenções eleitorais. "É requentar, é trazer para o cenário do embate eleitoral um assunto que temos entendimento de que está mais do que esclarecido", afirmou.
Segundo parlamentares da oposição, o presidente Lula relatou conversa com Okamotto na qual teria autorizado o presidente do Sebrae a pagar a dívida com o PT. Já Okamotto afirmou à CPI dos Bingos que não informou o presidente sobre o suposto pagamento, mas se responsabilizou pela dívida, registrada na prestação de contas do partido.
O presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), disse que Okamotto mentiu ao Senado Federal, e por isso deve se explicar. "Ficou claro que ele cometeu perjúrio e isso é o que pode acontecer de mais grave em um depoimento à CPI. Se ele não vier, é a confirmação de grave perjúrio", afirmou.
Para Arthur Virgílio, Okamotto provavelmente vai fugir do depoimento sem comparecer à CCJ para se explicar. "Foi um crime. Ele jurou aqui que diria a verdade, e seu colega o contradisse. Ele precisa se explicar", ressaltou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Paulo Okamotto
CCJ aprova convite para Paulo Okamotto depor no Senado
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da Folha Online, em Brasília
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira convite para que o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, esclareça à comissão as supostas contradições entre o seu depoimento à CPI dos Bingos e as afirmações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre pagamento de dívida no valor de R$ 24,5 mil ao PT. A dívida seria do próprio presidente da República.
A data do convite a Okamotto ainda não foi definida, mas ocorrerá somente após as eleições. Segundo o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), a oposição quis marcar o convite após o período eleitoral para não ser acusada de politizar a discussão. "Não queremos ser acusados de subverter o processo em curso. É algo imoral que tem que ser apreciado", disse.
Já a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), disse ter convicção que o convite a Okamotto tem intenções eleitorais. "É requentar, é trazer para o cenário do embate eleitoral um assunto que temos entendimento de que está mais do que esclarecido", afirmou.
Segundo parlamentares da oposição, o presidente Lula relatou conversa com Okamotto na qual teria autorizado o presidente do Sebrae a pagar a dívida com o PT. Já Okamotto afirmou à CPI dos Bingos que não informou o presidente sobre o suposto pagamento, mas se responsabilizou pela dívida, registrada na prestação de contas do partido.
O presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), disse que Okamotto mentiu ao Senado Federal, e por isso deve se explicar. "Ficou claro que ele cometeu perjúrio e isso é o que pode acontecer de mais grave em um depoimento à CPI. Se ele não vier, é a confirmação de grave perjúrio", afirmou.
Para Arthur Virgílio, Okamotto provavelmente vai fugir do depoimento sem comparecer à CCJ para se explicar. "Foi um crime. Ele jurou aqui que diria a verdade, e seu colega o contradisse. Ele precisa se explicar", ressaltou.
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