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07/09/2006 - 08h00

Grito dos Excluídos espera 1 milhão de pessoas em manifestações no país

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da Folha Online

O Grito dos Excluídos espera reunir hoje 1 milhão de pessoas nas manifestações marcadas para todo o país e protestar contra a atual política econômica do governo federal.

A maior concentração está prevista para Aparecida, no Vale do Paraíba, onde são aguardados 80 mil participantes.

Segundo a coordenadora das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) em São Paulo, Célia Aparecida Leme, na capital a expectativa é que cerca de 5.000 pessoas participem das manifestações.

O Grito dos Excluídos é feito por movimentos populares desde 1995 e tem o apoio da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). As manifestações sempre ocorrem no feriado de 7 de Setembro. Neste ano o lema é "Brasil, na força da indignação, sementes de transformação.

Para este ano a coordenação do Grito vai propor a "exclusão" de candidatos com envolvimento em corrupção. Segundo o bispo dom Demétrio Valentini, membro da Pastoral Social da CNBB, o objetivo é indicar os candidatos que disputam vagas nos legislativos estaduais e federal que tiveram envolvimento concreto nos recentes escândalos de corrupção, como o do mensalão, máfia dos sanguessugas e dos vampiros. De acordo com dom Demétrio, a proposta de "exclusão" não vai atingir candidatos que disputam os governos estaduais e a Presidência da República.

De acordo com o bispo, a coordenação do Grito dos Excluídos espera que o presidente eleito nas eleições deste ano exerça um governo voltado ao crescimento da economia. "Acredito que vai ser um desafio bem claro para quem for o presidente. Temos que assumir conjuntamente a decisão de fazer o Brasil crescer', afirmou.

Candidatos sem palanque

Segundo Célia Aparecida Leme, a participação de políticos nas manifestações do Grito dos Excluídos não está proibida, mas os candidatos não poderão falar nos atos e eventos programados para hoje.

"Eu tenho certeza que muitos candidatos vão comparecer aos eventos, mas nenhum poderá falar", afirmou. Segundo ela, a decisão de impedir que os candidatos falem seguem a legislação eleitoral, que proíbe o uso de bens públicos por parte dos candidatos em campanha eleitoral, como igrejas por exemplo, e também uma determinação da coordenação das manifestações.

Em São Paulo, pelo menos dois candidatos ao governo do Estado deverão participar das manifestações do Grito dos Excluídos: Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Cláudio de Mauro (PV).

Especial
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