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07/09/2006 - 12h54

Dilma diz que eleição presidencial deve ser decidida em 1º de outubro

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) cometeu um ato falho ao admitir hoje que o PT espera que a eleição presidencial seja decidida no dia 1º de outubro, data do primeiro turno. "Uma eleição é para se disputar no sentido de uma decisão no primeiro turno", afirmou ela depois de participar do desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).

Questionada sobre a frase, Dilma se corrigiu. "Não estamos fazendo disso um cavalo de batalha [sobre vencer no primeiro turno]. As assertivas apontam no sentido de uma decisão no primeiro turno, mas isso não está assegurado. Pode ter ou não ter segundo turno."

Até então, integrantes do PT vinham evitando "cantar vitória" e admitir em público a possibilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vencer no primeiro turno, apesar das pesquisas apontarem para o favoritismo do petista. Ontem, entretanto, Lula disse num almoço com empresários do setor de turismo que deve ser reeleito mesmo.

Dilma reiterou que a campanha de Lula se pautará pelo estilo "paz e amor" --adotado em 2002-- e que não revidará os ataques dos adversários. "Queremos discutir os problemas que tem significado, as reformas necessárias. Não tem sentido o Brasil ficar discutindo xingamentos."

Para a ministra, quanto mais respeitosa for a eleição, melhor será para a democracia. "Não temos porque discutir detalhes [referindo-se a críticas da oposição ao governo]. A eleição acaba no dia 1º de outubro e é melhor para o país que o debate seja respeitoso. No dia seguinte, todos vamos governar", considerou.

Polêmica sobre a questão da democracia

Dilma disse que o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, distorceu as declarações dadas pelo presidente Lula, num comício realizado anteontem em Pernambuco, de que "a democracia nem sempre é coisa limpa".

"O sentido do presidente é que a sociedade é composta de bons e maus feitos, não há uma avaliação de valor nisso, o presidente apenas constatou a realidade", afirmou.

A ministra criticou o líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), que disse que seu partido não irá ajudar na governabilidade se o presidente Lula vencer as eleições. "Se ele disse isso, é uma atitude muito pouco madura, muito pouco republicana, muito pouco democrática."

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