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07/09/2006
-
17h23
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
Sem critérios claros de apresentação, torna-se quase um desafio para o eleitor acompanhar a evolução das finanças da campanha de seus candidatos por meio das prestações de contas disponíveis pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Alguns candidatos separam de forma clara as contas de comitê financeiro da campanha e do candidato enquanto outros somente informam números para as contas do candidato ou somente as cifras do comitê financeiro. Outros mencionam somente as receitas e declaram "gasto zero" no item despesas.
A legislação eleitoral exige declarações separadas para o comitê financeiro e candidato mas somente estabelece prazos e responsabilidades pelas informações.
No caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o candidato declarou que todas as suas receitas de campanha vieram do comitê financeiro de campanha, o que esclarece a diferença entre a declaração de receita do "candidato Lula" (R$ 15.115.412,50) e a declaração de receita do comitê financeiro nacional de sua campanha (R$ 22.325.928,52).
A mesma leitura, no entanto, não vale para o caso do candidato José Maria Eymael (PSDC). Os números apresentados pelo candidato como receita e despesa são várias vezes maiores que as cifras informadas pelo comitê financeiro nacional de seu partido.
No caso do presidenciável tucano Geraldo Alckmin, todas as contas do candidato foram concentradas na declaração de seu comitê financeiro e, dessa forma, o "candidato Geraldo Alckmin" informou ao TSE que não obteve receita nem fez gasto na campanha.
Os critérios acima, no entanto, não valem para a candidata Heloísa Helena (PSOL). No primeiro mês de campanha, a "candidata" declarou não ter arrecadado nem gasto nada. O comitê financeiro de campanha, no entanto, informou receita de R$ 105.099,41 e "gasto zero" no item despesas.
No segundo mês de campanha, no entanto, somente houve prestação de contas pela "candidata Heloísa Helena", que informou ter arrecadado R$ 62.200,75 enquanto registrou despesas de R$ 45 mil. Seu comitê financeiro, no entanto, ainda não teria repassado informações ao TSE.
O coordenador-geral de campanha,Martiniano Cavalcante, afirma que toda a prestação de contas é feita somente pelo comitê financeiro e que a legenda não pretende movimentar a conta bancária em nome da candidata.
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Prestações de contas se tornam desafio para eleitor seguir finanças de campanha
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da Folha Online
Sem critérios claros de apresentação, torna-se quase um desafio para o eleitor acompanhar a evolução das finanças da campanha de seus candidatos por meio das prestações de contas disponíveis pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Alguns candidatos separam de forma clara as contas de comitê financeiro da campanha e do candidato enquanto outros somente informam números para as contas do candidato ou somente as cifras do comitê financeiro. Outros mencionam somente as receitas e declaram "gasto zero" no item despesas.
A legislação eleitoral exige declarações separadas para o comitê financeiro e candidato mas somente estabelece prazos e responsabilidades pelas informações.
No caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o candidato declarou que todas as suas receitas de campanha vieram do comitê financeiro de campanha, o que esclarece a diferença entre a declaração de receita do "candidato Lula" (R$ 15.115.412,50) e a declaração de receita do comitê financeiro nacional de sua campanha (R$ 22.325.928,52).
A mesma leitura, no entanto, não vale para o caso do candidato José Maria Eymael (PSDC). Os números apresentados pelo candidato como receita e despesa são várias vezes maiores que as cifras informadas pelo comitê financeiro nacional de seu partido.
No caso do presidenciável tucano Geraldo Alckmin, todas as contas do candidato foram concentradas na declaração de seu comitê financeiro e, dessa forma, o "candidato Geraldo Alckmin" informou ao TSE que não obteve receita nem fez gasto na campanha.
Os critérios acima, no entanto, não valem para a candidata Heloísa Helena (PSOL). No primeiro mês de campanha, a "candidata" declarou não ter arrecadado nem gasto nada. O comitê financeiro de campanha, no entanto, informou receita de R$ 105.099,41 e "gasto zero" no item despesas.
No segundo mês de campanha, no entanto, somente houve prestação de contas pela "candidata Heloísa Helena", que informou ter arrecadado R$ 62.200,75 enquanto registrou despesas de R$ 45 mil. Seu comitê financeiro, no entanto, ainda não teria repassado informações ao TSE.
O coordenador-geral de campanha,Martiniano Cavalcante, afirma que toda a prestação de contas é feita somente pelo comitê financeiro e que a legenda não pretende movimentar a conta bancária em nome da candidata.
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