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07/09/2006
-
20h44
da Agência Folha
O Ministério Público Eleitoral no Pará pediu hoje a inelegibilidade do candidato a deputado federal Ademir Andrade (PSB) e do filho dele, Cássio Andrade (PSB), candidato a deputado estadual, por suposto abuso de poder econômico e político e propaganda ilegal. O Tribunal Regional Eleitoral do Pará ainda não se manifestou.
O pedido foi um desdobramento das investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre as licitações da CDP (Companhia Docas do Pará), empresa estatal que administra os portos do Estado. A CDP foi presidida por Ademir Andrade de 2003 a 2006.
Segundo a acusação, Ademir Andrade pediu a prestadores de serviço da CDP, por meio de seu assessor jurídico, doações de outdoors para as candidaturas dele e do filho.
Ademir disse que no seu aniversário, em julho de 2005, correligionários dele se mobilizaram para arrecadar dinheiro para colocar os outdoors.
"O pessoal do partido foi atrás de ajuda. Nenhum dinheiro passou na minha mão e não favoreci empresário que pagou pelos outdoors. Eles pagaram com o dinheiro deles. Não posso fazer nada", disse Ademir.
O candidato, que foi preso preventivamente na Operação Galiléia, em abril, disse que tem criticado a atuação do Ministério Público Federal e que, por isso, "criou-se um espírito corporativo" contra ele.
O nome de 28 empresas que prestavam serviços à CDP e que pagaram a propaganda de Ademir e Cássio foram levantados em livros contábeis apreendidos pela PF na Operação Galiléia. No total, foram produzidos 290 outdoors.
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Ministério Público do Pará pede inelegibilidade de candidatos a deputado
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O Ministério Público Eleitoral no Pará pediu hoje a inelegibilidade do candidato a deputado federal Ademir Andrade (PSB) e do filho dele, Cássio Andrade (PSB), candidato a deputado estadual, por suposto abuso de poder econômico e político e propaganda ilegal. O Tribunal Regional Eleitoral do Pará ainda não se manifestou.
O pedido foi um desdobramento das investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal sobre as licitações da CDP (Companhia Docas do Pará), empresa estatal que administra os portos do Estado. A CDP foi presidida por Ademir Andrade de 2003 a 2006.
Segundo a acusação, Ademir Andrade pediu a prestadores de serviço da CDP, por meio de seu assessor jurídico, doações de outdoors para as candidaturas dele e do filho.
Ademir disse que no seu aniversário, em julho de 2005, correligionários dele se mobilizaram para arrecadar dinheiro para colocar os outdoors.
"O pessoal do partido foi atrás de ajuda. Nenhum dinheiro passou na minha mão e não favoreci empresário que pagou pelos outdoors. Eles pagaram com o dinheiro deles. Não posso fazer nada", disse Ademir.
O candidato, que foi preso preventivamente na Operação Galiléia, em abril, disse que tem criticado a atuação do Ministério Público Federal e que, por isso, "criou-se um espírito corporativo" contra ele.
O nome de 28 empresas que prestavam serviços à CDP e que pagaram a propaganda de Ademir e Cássio foram levantados em livros contábeis apreendidos pela PF na Operação Galiléia. No total, foram produzidos 290 outdoors.
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