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08/09/2006
-
18h21
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), ex-presidente do partido tucano, reagiu com mágoa à carta divulgada na quinta-feira pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. No documento, FHC diz que o partido errou ao "tapar o sol com a peneira" em relação a Azeredo, acusado de envolvimento com o "valerioduto".
Para Azeredo, FHC foi "injusto" em suas críticas. "Quando a bancada do partido no Congresso fez uma defesa, como fez, isso não é tapar o sol com a peneira. A bancada reconheceu a diferença entre os casos", afirmou ele se referindo às denúncias sobre o mensalão.
Azeredo, que presidiu o PSDB até 2005, foi acusado de praticar caixa dois na campanha de 1998 com a ajuda de Marcos Valério de Souza, envolvido depois no escândalo do mensalão.
Para o senador, FHC cometeu uma "deslealdade partidária" ao relembrar publicamente as denúncias. "O ex-presidente não esteve em Minas Gerais na campanha de 1998. Talvez se tivesse ido, estivesse melhor informado", criticou.
O deputado federal Rafael Guerra (PSDB-MG) também deixou claro que a carta de FHC provocou um mal-estar entre os tucanos.
"A crítica foi superficial, gratuita e incompleta. Da forma como foi feita coloca tudo como farinha do mesmo saco", diz Rafael Guerra. "O que houve com o senador não pode ser comparado com o que o governo e o PT fizeram. O assalto à República é uma coisa, [problemas com] financiamento de campanha é outra coisa. Ambos são errados, mas são coisas diferentes", afirma.
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Azeredo reage à carta e diz que FHC cometeu "deslealdade partidária"
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O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), ex-presidente do partido tucano, reagiu com mágoa à carta divulgada na quinta-feira pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. No documento, FHC diz que o partido errou ao "tapar o sol com a peneira" em relação a Azeredo, acusado de envolvimento com o "valerioduto".
Para Azeredo, FHC foi "injusto" em suas críticas. "Quando a bancada do partido no Congresso fez uma defesa, como fez, isso não é tapar o sol com a peneira. A bancada reconheceu a diferença entre os casos", afirmou ele se referindo às denúncias sobre o mensalão.
Azeredo, que presidiu o PSDB até 2005, foi acusado de praticar caixa dois na campanha de 1998 com a ajuda de Marcos Valério de Souza, envolvido depois no escândalo do mensalão.
Para o senador, FHC cometeu uma "deslealdade partidária" ao relembrar publicamente as denúncias. "O ex-presidente não esteve em Minas Gerais na campanha de 1998. Talvez se tivesse ido, estivesse melhor informado", criticou.
O deputado federal Rafael Guerra (PSDB-MG) também deixou claro que a carta de FHC provocou um mal-estar entre os tucanos.
"A crítica foi superficial, gratuita e incompleta. Da forma como foi feita coloca tudo como farinha do mesmo saco", diz Rafael Guerra. "O que houve com o senador não pode ser comparado com o que o governo e o PT fizeram. O assalto à República é uma coisa, [problemas com] financiamento de campanha é outra coisa. Ambos são errados, mas são coisas diferentes", afirma.
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