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08/09/2006
-
21h12
da Agência Folha
O senador José Sarney (PMDB), que concorre à reeleição no Amapá, já perdeu quase quatro dias de propaganda eleitoral na TV.
Hoje, o candidato perdeu mais 4 minutos e 32 segundos. Cada bloco diário reservado à sua coligação para o cargo de senador tem 4 minutos e 36 segundos --sobraram, portanto, apenas 4 segundos a ele na última propaganda.
A determinação do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Amapá atendeu a novo pedido de liminar do PSB, da candidata ao Senado Cristina Almeida, sua principal concorrente.
Essa já é a terceira vez que a Justiça Eleitoral tira o tempo de Sarney. Nas outras duas, foram retirados 6 minutos e 23 segundos --o que fez o candidato não aparecer mais de dois dias seguidos na TV.
No pedido, o PSB afirma que, durante o horário eleitoral, os deputados federais da coligação "Amapá Desenvolvimento com Dignidade" --que lançou ao Senado um candidato próprio, cujo registro foi mais tarde extinto-- estão exibindo a logomarca de Sarney.
Segundo o PSB, o ato beneficia o candidato, já que lhe dá um tempo superior ao que teria direito na TV.
A coligação "União pelo Amapá", da qual Sarney faz parte, alega, em defesa, que não autoriza a utilização da legenda e que o senador é "vítima".
Para o juiz Anselmo Gonçalves, "refoge [desvia-se] da lógica que haja a promoção de propaganda em favor de alguém sem que haja prévio concerto a respeito".
Saia justa
Ainda hoje, o governador do Acre e coordenador na região Norte da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, Jorge Viana (PT), foi ao Amapá declarar apoio ao candidato João Capiberibe --que busca retornar ao governo-- e ao PSB.
Durante a coletiva, Viana ficou ao lado da senadora Cristina Almeida. O governador evitou declarar apoio direto a ela, mas participou de comício da chapa do PSB.
Viana conseguiu criar uma saia justa por dois motivos: o primeiro é o fato de Sarney, adversário da senadora, ser da base governista de Lula; o segundo é o PT do Amapá ter candidato próprio ao governo, Errolflynn Paixão.
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O senador José Sarney (PMDB), que concorre à reeleição no Amapá, já perdeu quase quatro dias de propaganda eleitoral na TV.
Hoje, o candidato perdeu mais 4 minutos e 32 segundos. Cada bloco diário reservado à sua coligação para o cargo de senador tem 4 minutos e 36 segundos --sobraram, portanto, apenas 4 segundos a ele na última propaganda.
A determinação do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Amapá atendeu a novo pedido de liminar do PSB, da candidata ao Senado Cristina Almeida, sua principal concorrente.
Essa já é a terceira vez que a Justiça Eleitoral tira o tempo de Sarney. Nas outras duas, foram retirados 6 minutos e 23 segundos --o que fez o candidato não aparecer mais de dois dias seguidos na TV.
No pedido, o PSB afirma que, durante o horário eleitoral, os deputados federais da coligação "Amapá Desenvolvimento com Dignidade" --que lançou ao Senado um candidato próprio, cujo registro foi mais tarde extinto-- estão exibindo a logomarca de Sarney.
Segundo o PSB, o ato beneficia o candidato, já que lhe dá um tempo superior ao que teria direito na TV.
A coligação "União pelo Amapá", da qual Sarney faz parte, alega, em defesa, que não autoriza a utilização da legenda e que o senador é "vítima".
Para o juiz Anselmo Gonçalves, "refoge [desvia-se] da lógica que haja a promoção de propaganda em favor de alguém sem que haja prévio concerto a respeito".
Saia justa
Ainda hoje, o governador do Acre e coordenador na região Norte da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, Jorge Viana (PT), foi ao Amapá declarar apoio ao candidato João Capiberibe --que busca retornar ao governo-- e ao PSB.
Durante a coletiva, Viana ficou ao lado da senadora Cristina Almeida. O governador evitou declarar apoio direto a ela, mas participou de comício da chapa do PSB.
Viana conseguiu criar uma saia justa por dois motivos: o primeiro é o fato de Sarney, adversário da senadora, ser da base governista de Lula; o segundo é o PT do Amapá ter candidato próprio ao governo, Errolflynn Paixão.
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