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08/09/2006 - 19h16

Deputados e senadores estão liberados de comparecer ao Congresso até outubro

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Os deputados e senadores estão liberados de comparecer ao Congresso Nacional até a primeira semana de outubro. Com a realização do último esforço concentrado antes das eleições no início desta semana, os parlamentares terão quase um mês de folga para se dedicarem integralmente às campanhas eleitorais. Como o Congresso Nacional está em recesso branco, não haverá cortes nos salários dos deputados e senadores.

Matérias como a PEC (proposta de emenda constitucional) do voto secreto e a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas vão ficar paradas à espera de votação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo esta semana ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para a votação da lei geral das microempresas antes das eleições.

Renan ainda não se manifestou sobre o pedido, mas a expectativa é que o Congresso não realize nenhuma votação antes do dia 03 de outubro --já que os parlamentares estarão na reta final da campanha.

A PEC do voto secreto, que entrou na pauta de votações da Câmara para evitar que os 70 processos de cassação contra parlamentares suspeitos de envolvimento na máfia das ambulâncias terminem em pizza, foi aprovada somente em primeiro turno pela Câmara. A matéria terá que ser votada em segundo turno pela Câmara, antes de seguir para o Senado.

A pauta do Senado Federal também está trancada por 18 Medidas Provisórias, aprovadas pela Câmara durante o esforço concentrado, que já chegaram ao Senado com urgência para votação.

Sanguessugas

Apesar de não ocorrerem votações nos plenários da Câmara e do Senado, os Conselhos de Ética das duas Casas Legislativas vão dar prosseguimento às investigações sobre a máfia das ambulâncias. Na próxima terça-feira, o Conselho de Ética do Senado quer ouvir o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), suspeito de participação com a máfia dos sanguessugas.

Também estão previstos depoimentos de Hazenclever Lopes Cançado, chefe de gabinete do senador Magno Malta (PL-ES), apontado pelo empresário Luiz Antonio Vedoin como um dos integrantes da máfia.

O Conselho de Ética também pretende realizar, na terça-feira, acareação entre Luiz Antonio e Darci Vedoin, sócios da Planam, e Paulo Roberto Ribeiro e Ivo Marcelo Spínola. Paulo Roberto é genro da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), a terceira senadora acusada de envolvimento nas fraudes. Já Ivan Spínola é genro de Darci Vedoin, também suspeito de participar do esquema.

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