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09/09/2006
-
17h05
ANDREA CATÃO
da Folha Online
O candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, voltou a criticar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que divulgou na quinta-feira uma carta aberta no site do partido, contendo várias críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição.
Mercadante disse que o conteúdo da carta pode ser considerado um sinal de "desespero" e "aflição", e mostra ainda o "desequilíbrio" do ex-presidente.
"Nenhum candidato do PSDB pediu apoio a ele porque os oito anos do governo dele o povo não quer lembrar. Eu acho que isso é o que leva a esse desequilíbrio. E é desta forma errática que Fernando Henrique Cardoso tem participado da vida pública do país", afirmou o candidato.
Mercadante voltou a dizer que não confia nas pesquisas de intenção de voto, quando o colocam em segundo lugar e sem chance de ir para o segundo turno com o candidato tucano José Serra. Neste caso, disse que se considera "a própria margem de erro".
Na última pesquisa Datafolha, divulgada quarta-feira, Serra aparece com 49% das intenções de voto, enquanto o candidato petista tem 18%. O resultado indica vitória do tucano já no primeiro turno.
"Em São Paulo, todos os nossos candidatos nas últimas eleições foram prejudicados pelas pesquisas de intenção de voto. Foi assim com Marta Suplicy," afirmou ele.
Mercadante lembrou quando a ex-prefeita de São Paulo disputava o governo do Estado em 1994. As pesquisas a colocavam na quarta colocação, portanto, fora do segundo turno.
O resultado do primeiro turno, porém, mostrou que a petista estava em terceiro lugar e por pouco não foi para o segundo turno, que foi disputado entre Mário Covas, que venceu as eleições, e Paulo Maluf.
"Aquelas pesquisas criaram o voto útil favorável ao Covas e tiraram Marta Suplicy do segundo turno. Quando disputei o Senado foi a mesma coisa, estava em terceiro nas pesquisas, mas fui o mais votado."
Mercadante esteve na manhã deste sábado nos municípios de Ferraz de Vasconcelos, Poá, Suzano e Itaquaquecetuba, onde participou de carreata, que depois seguiu para Guarulhos.
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da Folha Online
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Mercadante disse que o conteúdo da carta pode ser considerado um sinal de "desespero" e "aflição", e mostra ainda o "desequilíbrio" do ex-presidente.
"Nenhum candidato do PSDB pediu apoio a ele porque os oito anos do governo dele o povo não quer lembrar. Eu acho que isso é o que leva a esse desequilíbrio. E é desta forma errática que Fernando Henrique Cardoso tem participado da vida pública do país", afirmou o candidato.
Mercadante voltou a dizer que não confia nas pesquisas de intenção de voto, quando o colocam em segundo lugar e sem chance de ir para o segundo turno com o candidato tucano José Serra. Neste caso, disse que se considera "a própria margem de erro".
Na última pesquisa Datafolha, divulgada quarta-feira, Serra aparece com 49% das intenções de voto, enquanto o candidato petista tem 18%. O resultado indica vitória do tucano já no primeiro turno.
"Em São Paulo, todos os nossos candidatos nas últimas eleições foram prejudicados pelas pesquisas de intenção de voto. Foi assim com Marta Suplicy," afirmou ele.
Mercadante lembrou quando a ex-prefeita de São Paulo disputava o governo do Estado em 1994. As pesquisas a colocavam na quarta colocação, portanto, fora do segundo turno.
O resultado do primeiro turno, porém, mostrou que a petista estava em terceiro lugar e por pouco não foi para o segundo turno, que foi disputado entre Mário Covas, que venceu as eleições, e Paulo Maluf.
"Aquelas pesquisas criaram o voto útil favorável ao Covas e tiraram Marta Suplicy do segundo turno. Quando disputei o Senado foi a mesma coisa, estava em terceiro nas pesquisas, mas fui o mais votado."
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