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10/09/2006
-
14h32
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O candidato da coligação PSDB-PFL à Presidência da República, Geraldo Alckmin, manteve hoje o tom de ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, em comício realizado em Brasília. Ele disse que o país vive hoje "a pasmaceira do país que cresceu apenas 1,5% no último ano".
O ex-governador do Estado de São Paulo afirmou ser uma "vergonha" o fato de Lula dar prioridade a viagens em vez de governar. "Precisamos de governo pé no chão, trabalhando para gerar empregos."
Alckmin disse ainda que quer ser instrumento do povo brasileiro para "acabar com o mensalão, cuecão, sanguessugas e vampiros".
O tucano afirmou que seu governo não será "violento" com cidadãos como o caseiro Francenildo Costa --que teve o sigilo bancário violado no episódio que acabou derrubando o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, hoje candidato a deputado federal pelo PT.
"É um brasileiro honesto, de bem. Vamos fazer todos os corruptos correrem daqui [Brasília]", afirmou o candidato.
Alckmin também afirmou que vai resgatar os projetos implementados no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como o Bolsa-Escola e o Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil).
"Hoje, esses programas têm nome de Bolsa-Família. Queremos emprego e salário. Nem tapar buraco o governo consegue tapar."
O tucano também aproveitou a ocasião para rebater as críticas de que não vai conseguir reverter a vitória do presidente Lula no primeiro turno, como apontam as pesquisas de intenção de voto. "A campanha está começando agora. Temos de ter cuidado com pesquisas."
Denúncia
Além do comício, Alckmin participou de carreata em Brasília ao lado da governadora do Distrito Federal, Maria de Lourdes Abadia, candidata à reeleição pelo PSDB, e do candidato ao Senado pelo partido, o ex-governador Joaquim Roriz.
Abadia evitou comentar denúncia publicada hoje no jornal "Correio Brasiliense", que acusa a secretária de Educação do Distrito Federal, Vandercy de Camargos, de ter usado a máquina estadual para arregimentar funcionários do governo estadual a participarem da carreata de Alckmin.
Os organizadores do evento ainda não têm estimativas de quantas pessoas participam da carreata pró-Alckmin.
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Alckmin diz que país vive "pasmaceira" por ter crescido apenas 1,5% no último ano
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da Folha Online, em Brasília
O candidato da coligação PSDB-PFL à Presidência da República, Geraldo Alckmin, manteve hoje o tom de ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, em comício realizado em Brasília. Ele disse que o país vive hoje "a pasmaceira do país que cresceu apenas 1,5% no último ano".
O ex-governador do Estado de São Paulo afirmou ser uma "vergonha" o fato de Lula dar prioridade a viagens em vez de governar. "Precisamos de governo pé no chão, trabalhando para gerar empregos."
Alckmin disse ainda que quer ser instrumento do povo brasileiro para "acabar com o mensalão, cuecão, sanguessugas e vampiros".
O tucano afirmou que seu governo não será "violento" com cidadãos como o caseiro Francenildo Costa --que teve o sigilo bancário violado no episódio que acabou derrubando o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, hoje candidato a deputado federal pelo PT.
"É um brasileiro honesto, de bem. Vamos fazer todos os corruptos correrem daqui [Brasília]", afirmou o candidato.
Alckmin também afirmou que vai resgatar os projetos implementados no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como o Bolsa-Escola e o Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil).
"Hoje, esses programas têm nome de Bolsa-Família. Queremos emprego e salário. Nem tapar buraco o governo consegue tapar."
O tucano também aproveitou a ocasião para rebater as críticas de que não vai conseguir reverter a vitória do presidente Lula no primeiro turno, como apontam as pesquisas de intenção de voto. "A campanha está começando agora. Temos de ter cuidado com pesquisas."
Denúncia
Além do comício, Alckmin participou de carreata em Brasília ao lado da governadora do Distrito Federal, Maria de Lourdes Abadia, candidata à reeleição pelo PSDB, e do candidato ao Senado pelo partido, o ex-governador Joaquim Roriz.
Abadia evitou comentar denúncia publicada hoje no jornal "Correio Brasiliense", que acusa a secretária de Educação do Distrito Federal, Vandercy de Camargos, de ter usado a máquina estadual para arregimentar funcionários do governo estadual a participarem da carreata de Alckmin.
Os organizadores do evento ainda não têm estimativas de quantas pessoas participam da carreata pró-Alckmin.
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