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10/09/2006
-
18h11
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, reagiu hoje ao programa eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exibido neste sábado em que o petista acusa o tucano de "demagogia". Os dois candidatos trocaram farpas no horário eleitoral depois que Alckmin foi à BR-316, que liga o Maranhão ao Pará, para "mostrar o descaso do governo Lula" com a rodovia.
Alckmin disse neste domingo, depois de participar de atos de campanha em Brasília, que Lula deveria ter se irritado não com as críticas, "mas com o abandono que está a infra-estrutura brasileira". Segundo o tucano, "o dinheiro do mensalão, dos sanguessugas, dos vampiros, do valerioduto deveria ir para as estradas."
O embate entre os dois candidatos teve início depois que o "Jornal Nacional" da TV Globo desafiou os candidatos à Presidência a percorrerem trechos da rodovia, no interior do Maranhão. Na sexta, Alckmin cancelou compromissos para interceptar a caravana do "JN" e gravar programa no local.
A locutora da campanha de Lula, no programa eleitoral de TV transmitido na noite deste sábado, afirmou que o tucano fretou um helicóptero para alcançar a equipe do "JN". E disparou: "Essa atitude (...) é a prova de que a demagogia é uma praga difícil de ser eliminada da política brasileira."
O programa também delegou à gestão tucana a responsabilidade com o descaso da rodovia que, segundo o PT, "estava sem restauração há 17 anos, inclusive nos oito anos do PSDB, que abandonou estradas, hospitais e enfraqueceu a economia."
Carta de FHC
Ao contrário deste sábado, quando evitou comentar carta divulgada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Alckmin saiu hoje em defesa de FHC e disse que o ex-presidente "colocou [na carta] o que todos nós pensamos sobre os descaminhos de valores do PT." Segundo o tucano, FHC é uma referência nacional.
O tucano evitou, no entanto, comentar sobre a suposta crise que a carta do ex-presidente teria provocado em sua campanha. "O país precisa ter princípios, valores, a política precisa melhorar. O problema do crime organizado é nacional", desconversou antes de encerrar a entrevista.
Na carta, FHC faz duras críticas ao governo Lula mas diz que seu partido errou ao "tapar o sol com a peneira" em relação às acusações de corrupção que envolveram o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) em 1998.
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Alckmin reage a críticas de Lula no horário eleitoral
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O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, reagiu hoje ao programa eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exibido neste sábado em que o petista acusa o tucano de "demagogia". Os dois candidatos trocaram farpas no horário eleitoral depois que Alckmin foi à BR-316, que liga o Maranhão ao Pará, para "mostrar o descaso do governo Lula" com a rodovia.
Alckmin disse neste domingo, depois de participar de atos de campanha em Brasília, que Lula deveria ter se irritado não com as críticas, "mas com o abandono que está a infra-estrutura brasileira". Segundo o tucano, "o dinheiro do mensalão, dos sanguessugas, dos vampiros, do valerioduto deveria ir para as estradas."
O embate entre os dois candidatos teve início depois que o "Jornal Nacional" da TV Globo desafiou os candidatos à Presidência a percorrerem trechos da rodovia, no interior do Maranhão. Na sexta, Alckmin cancelou compromissos para interceptar a caravana do "JN" e gravar programa no local.
A locutora da campanha de Lula, no programa eleitoral de TV transmitido na noite deste sábado, afirmou que o tucano fretou um helicóptero para alcançar a equipe do "JN". E disparou: "Essa atitude (...) é a prova de que a demagogia é uma praga difícil de ser eliminada da política brasileira."
O programa também delegou à gestão tucana a responsabilidade com o descaso da rodovia que, segundo o PT, "estava sem restauração há 17 anos, inclusive nos oito anos do PSDB, que abandonou estradas, hospitais e enfraqueceu a economia."
Carta de FHC
Ao contrário deste sábado, quando evitou comentar carta divulgada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Alckmin saiu hoje em defesa de FHC e disse que o ex-presidente "colocou [na carta] o que todos nós pensamos sobre os descaminhos de valores do PT." Segundo o tucano, FHC é uma referência nacional.
O tucano evitou, no entanto, comentar sobre a suposta crise que a carta do ex-presidente teria provocado em sua campanha. "O país precisa ter princípios, valores, a política precisa melhorar. O problema do crime organizado é nacional", desconversou antes de encerrar a entrevista.
Na carta, FHC faz duras críticas ao governo Lula mas diz que seu partido errou ao "tapar o sol com a peneira" em relação às acusações de corrupção que envolveram o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) em 1998.
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