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11/09/2006
-
12h09
da Folha Online
O delegado Rodrigo Carneiro Gomes deve encaminhar nesta segunda-feira à Justiça o relatório final sobre o inquérito que investiga a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa.
Francenildo teve seu sigilo violado após ter dito à CPI dos Bingos que o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda) freqüentava a casa alugada por lobistas em Brasília. As declarações do caseiro resultaram na demissão de Palocci.
Na semana passada, a Justiça Federal autorizou a quebra do sigilo telefônico da linha usada pelo ex-ministro quando morava na residência oficial do ministério.
Segundo a assessoria da Polícia Federal, o delegado teve acesso aos dados do sigilo telefônico de Palocci, indiciado por quebra de sigilo funcional e bancário, denunciação caluniosa e prevaricação. Para a PF, há indícios da participação do ex-ministro no vazamento dos dados bancários de Francenildo.
Coaf
O caseiro começou a ser investigado depois que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão subordinado ao Ministério da Fazenda, informou à PF a existência de movimentação atípica na conta de Francenildo na Caixa Econômica Federal.
Em depoimento à PF, Francenildo disse que os R$ 25 mil depositados em sua conta entre janeiro e março deste ano foram feitos pelo seu suposto pai biológico, o empresário Eurípedes Soares da Silva, que vive em Teresina (PI).
O delegado chegou à conclusão que o caseiro estava dizendo a verdade depois que ouviu familiares de Francenildo, que confirmaram que ele seria filho do empresário. Silva também prestou depoimento e confirmou os depósitos.
O relatório de Gomes será encaminhado pela Justiça ao Ministério Público, que decidirá se denunciará os envolvidos ou arquivará o inquérito. A Polícia Federal já indiciou Palocci e o ex-presidente da Caixa Jorge Mattoso, além do ex-assessor de imprensa do ministro, Marcelo Netto.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso Francenildo
Delegado encaminha hoje à Justiça relatório sobre caso Francenildo
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O delegado Rodrigo Carneiro Gomes deve encaminhar nesta segunda-feira à Justiça o relatório final sobre o inquérito que investiga a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa.
Francenildo teve seu sigilo violado após ter dito à CPI dos Bingos que o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda) freqüentava a casa alugada por lobistas em Brasília. As declarações do caseiro resultaram na demissão de Palocci.
Na semana passada, a Justiça Federal autorizou a quebra do sigilo telefônico da linha usada pelo ex-ministro quando morava na residência oficial do ministério.
Segundo a assessoria da Polícia Federal, o delegado teve acesso aos dados do sigilo telefônico de Palocci, indiciado por quebra de sigilo funcional e bancário, denunciação caluniosa e prevaricação. Para a PF, há indícios da participação do ex-ministro no vazamento dos dados bancários de Francenildo.
Coaf
O caseiro começou a ser investigado depois que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão subordinado ao Ministério da Fazenda, informou à PF a existência de movimentação atípica na conta de Francenildo na Caixa Econômica Federal.
Em depoimento à PF, Francenildo disse que os R$ 25 mil depositados em sua conta entre janeiro e março deste ano foram feitos pelo seu suposto pai biológico, o empresário Eurípedes Soares da Silva, que vive em Teresina (PI).
O delegado chegou à conclusão que o caseiro estava dizendo a verdade depois que ouviu familiares de Francenildo, que confirmaram que ele seria filho do empresário. Silva também prestou depoimento e confirmou os depósitos.
O relatório de Gomes será encaminhado pela Justiça ao Ministério Público, que decidirá se denunciará os envolvidos ou arquivará o inquérito. A Polícia Federal já indiciou Palocci e o ex-presidente da Caixa Jorge Mattoso, além do ex-assessor de imprensa do ministro, Marcelo Netto.
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