Publicidade
Publicidade
11/09/2006
-
20h45
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Campo Grande
O senador Delcídio Amaral (PT) pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma visita a Mato Grosso do Sul para tentar alavancar sua campanha ao governo do Estado.
Delcídio aparece nas pesquisas atrás do ex-prefeito de Campo Grande André Puccinelli (PMDB), que venceria no primeiro turno. A campanha petista procura mostrar que é melhor eleger um governador "alinhado com o presidente" para facilitar liberação de verbas.
O governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, chegou a anunciar no fim de agosto que Lula iria hoje ao Estado.
"O governador Zeca está viajando amanhã para a Brasília para acertar a vinda do presidente Lula", afirmou Delcídio. A assessoria de Zeca informou que estava prevista a viagem, mas indefinida a agenda.
A Folha apurou que na semana passada o senador telefonou para o chefe-de-gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, pedindo a participação do presidente na campanha.
O senador afirma entender por que Lula ainda não veio ao Estado. "A gente tem de entender que o colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul é pequeno [1.561.181 eleitores]. Ele [Lula] tem todo o direito de priorizar aqueles colégios eleitorais que vão ser decisivos", afirmou o senador.
Delcídio, que presidiu a CPI dos Correios, comentou hoje a carta em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que o PSDB errou ao poupar o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) suspeito de ter feito caixa dois em campanha de 1998.
"O relatório final da CPI é muito duro com o senador Azeredo. Ela [a CPI] nunca desconsiderou a origem do valerioduto, essa tecnologia que teve origem em Minas Gerais", disse.
"O resumo desta ópera é que a maioria dos grandes partidos estava envolvida. Então, ninguém saiu bem disso", disse o senador petista.
Leia mais
Zeca do PT diz que eleição de Delcídio é garantia de continuidade
Leia íntegra da carta de FHC aos eleitores do PSDB
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Delcídio quer visita de Lula a Mato Grosso do Sul
Publicidade
da Agência Folha, em Campo Grande
O senador Delcídio Amaral (PT) pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma visita a Mato Grosso do Sul para tentar alavancar sua campanha ao governo do Estado.
Delcídio aparece nas pesquisas atrás do ex-prefeito de Campo Grande André Puccinelli (PMDB), que venceria no primeiro turno. A campanha petista procura mostrar que é melhor eleger um governador "alinhado com o presidente" para facilitar liberação de verbas.
O governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, chegou a anunciar no fim de agosto que Lula iria hoje ao Estado.
"O governador Zeca está viajando amanhã para a Brasília para acertar a vinda do presidente Lula", afirmou Delcídio. A assessoria de Zeca informou que estava prevista a viagem, mas indefinida a agenda.
A Folha apurou que na semana passada o senador telefonou para o chefe-de-gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, pedindo a participação do presidente na campanha.
O senador afirma entender por que Lula ainda não veio ao Estado. "A gente tem de entender que o colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul é pequeno [1.561.181 eleitores]. Ele [Lula] tem todo o direito de priorizar aqueles colégios eleitorais que vão ser decisivos", afirmou o senador.
Delcídio, que presidiu a CPI dos Correios, comentou hoje a carta em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que o PSDB errou ao poupar o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) suspeito de ter feito caixa dois em campanha de 1998.
"O relatório final da CPI é muito duro com o senador Azeredo. Ela [a CPI] nunca desconsiderou a origem do valerioduto, essa tecnologia que teve origem em Minas Gerais", disse.
"O resumo desta ópera é que a maioria dos grandes partidos estava envolvida. Então, ninguém saiu bem disso", disse o senador petista.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice