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11/09/2006
-
20h40
da Folha Online
O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), candidato à reeleição, afirmou nesta terça-feira que tem um "grande respeito" pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo senador Tasso Jereissati, presidente nacional do PSDB, que voltou a falar de impeachment de Lula por conta de novas denúncias contra o governo petista.
"Olha, eu sinceramente tenho um grande respeito pelo meu presidente e pelo meu grande amigo Tasso Jereissati, ele deve ter suas razões para ter falado isso. Mas ele sabe, como nós sabemos, que nós estamos a três semanas das eleições", disse o governador mineiro.
Tasso voltou a falar em impeachment de Lula por conta de denúncia veiculada neste fim de semana pela revista "Veja" sobre cartilhas feitas pelo governo federal que foram distribuídas pelo PT. Segundo a reportagem da revista, 2 milhões de folhetos sobre realizações do governo federal foram produzidos com recursos públicos, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, e destinados ao PT para distribuição.
Carta de FHC
Aécio já havia dito nesta segunda-feira que a carta aberta aos tucanos escrita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem tido "uma valorização muito grande". Aécio também se recusou a comentar as críticas feitas por FHC na carta, tanto a aliados como a adversários. Segundo o governador de MG, o ex-presidente deve ter tido suas razões para escrever a carta.
Na carta, FHC afirma que Lula não tem moral e também diz que o PSDB "tapou o sol com a peneira" no caso do ex-governador Eduardo Azeredo, acusado de ter usado caixa dois na campanha eleitoral de 1998 e de participar do esquema do Valerioduto no financiamento de sua campanha.
"A maior contribuição que eu dou ao grande projeto do PSDB é não criar mais polêmica. A contribuição que dou é essa, pedindo votos para Geraldo Alckmin [candidato à Presidência] para que o Brasil encerre este ciclo de governo do PT, que não tem sido bom para o país", disse o governador mineiro.
Segundo Aécio, o que interessa ao PSDB é a campanha de Alckmin e que o melhor a se fazer é evitar comentar ações que "mais desagregam do que agregam", disse. "Eu acho que quanto maior a reflexão, mais chances tem o nosso candidato, o candidato Geraldo Alckmin, de crescer nas intenções de voto, levando essas eleições para o segundo turno.
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O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), candidato à reeleição, afirmou nesta terça-feira que tem um "grande respeito" pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo senador Tasso Jereissati, presidente nacional do PSDB, que voltou a falar de impeachment de Lula por conta de novas denúncias contra o governo petista.
"Olha, eu sinceramente tenho um grande respeito pelo meu presidente e pelo meu grande amigo Tasso Jereissati, ele deve ter suas razões para ter falado isso. Mas ele sabe, como nós sabemos, que nós estamos a três semanas das eleições", disse o governador mineiro.
Tasso voltou a falar em impeachment de Lula por conta de denúncia veiculada neste fim de semana pela revista "Veja" sobre cartilhas feitas pelo governo federal que foram distribuídas pelo PT. Segundo a reportagem da revista, 2 milhões de folhetos sobre realizações do governo federal foram produzidos com recursos públicos, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, e destinados ao PT para distribuição.
Carta de FHC
Aécio já havia dito nesta segunda-feira que a carta aberta aos tucanos escrita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem tido "uma valorização muito grande". Aécio também se recusou a comentar as críticas feitas por FHC na carta, tanto a aliados como a adversários. Segundo o governador de MG, o ex-presidente deve ter tido suas razões para escrever a carta.
Na carta, FHC afirma que Lula não tem moral e também diz que o PSDB "tapou o sol com a peneira" no caso do ex-governador Eduardo Azeredo, acusado de ter usado caixa dois na campanha eleitoral de 1998 e de participar do esquema do Valerioduto no financiamento de sua campanha.
"A maior contribuição que eu dou ao grande projeto do PSDB é não criar mais polêmica. A contribuição que dou é essa, pedindo votos para Geraldo Alckmin [candidato à Presidência] para que o Brasil encerre este ciclo de governo do PT, que não tem sido bom para o país", disse o governador mineiro.
Segundo Aécio, o que interessa ao PSDB é a campanha de Alckmin e que o melhor a se fazer é evitar comentar ações que "mais desagregam do que agregam", disse. "Eu acho que quanto maior a reflexão, mais chances tem o nosso candidato, o candidato Geraldo Alckmin, de crescer nas intenções de voto, levando essas eleições para o segundo turno.
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