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11/09/2006
-
20h48
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Em depoimento sigiloso prestado à Polícia Federal na semana passada no inquérito que investiga a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, reafirmou que não teve nenhum envolvimento na violação dos dados bancários de Francenildo.
O ministro também reiterou, no depoimento, que não foi procurado pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci para pedir ajuda ou solicitar informações sobre a quebra de sigilo. Thomaz Bastos afirmou que só teve conhecimento da divulgação dos dados bancários do caseiro quando foram publicados na imprensa.
Márcio Thomaz Bastos também disse que pediu ao diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, a instauração de inquérito para investigar o episódio depois da divulgação dos dados bancários do caseiro. O ministro reafirmou que, quando o ex-presidente da Caixa Econômica Jorge Mattoso admitiu ter entregue o extrato bancário do caseiro a Antonio Palocci, informou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre os fatos.
Márcio Thomaz Bastos afirmou, ainda, que indicou o advogado Arnaldo Malheiros Filho para defender Antonio Palocci no caso depois que o ex-ministro o procurou para pedir apenas a indicação de um profissional. Todas as informações prestadas por Márcio Thomaz Bastos à Polícia Federal constam do inquérito encaminhado hoje pela PF à Justiça Federal --que pede o indiciamento de Palocci em quatro crimes.
Senador
Assim como o ministro Márcio Thomaz Bastos, o senador Tião Viana (PT-AC) foi ouvido somente na semana passada pela Polícia Federal. O senador chegou a ser acusado de estar retardando o inquérito pela demora em prestar depoimento à PF. Viana foi o principal defensor de Palocci na CPI dos Bingos.
A Polícia Federal levou seis meses para concluir o inquérito sobre o caso Francenildo, que começou a ser investigado dia 21 de março deste ano. O inquérito permaneceu por 90 dias sob o comando da PF, e outros 90 dias no âmbito do Ministério Público. No total, foram colhidos 77 depoimentos que resultaram no total de 2.800 páginas de inquérito.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso Francenildo
Em depoimento sigiloso, Thomaz Bastos nega participação no caso Francenildo
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da Folha Online, em Brasília
Em depoimento sigiloso prestado à Polícia Federal na semana passada no inquérito que investiga a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, reafirmou que não teve nenhum envolvimento na violação dos dados bancários de Francenildo.
O ministro também reiterou, no depoimento, que não foi procurado pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci para pedir ajuda ou solicitar informações sobre a quebra de sigilo. Thomaz Bastos afirmou que só teve conhecimento da divulgação dos dados bancários do caseiro quando foram publicados na imprensa.
Márcio Thomaz Bastos também disse que pediu ao diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, a instauração de inquérito para investigar o episódio depois da divulgação dos dados bancários do caseiro. O ministro reafirmou que, quando o ex-presidente da Caixa Econômica Jorge Mattoso admitiu ter entregue o extrato bancário do caseiro a Antonio Palocci, informou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre os fatos.
Márcio Thomaz Bastos afirmou, ainda, que indicou o advogado Arnaldo Malheiros Filho para defender Antonio Palocci no caso depois que o ex-ministro o procurou para pedir apenas a indicação de um profissional. Todas as informações prestadas por Márcio Thomaz Bastos à Polícia Federal constam do inquérito encaminhado hoje pela PF à Justiça Federal --que pede o indiciamento de Palocci em quatro crimes.
Senador
Assim como o ministro Márcio Thomaz Bastos, o senador Tião Viana (PT-AC) foi ouvido somente na semana passada pela Polícia Federal. O senador chegou a ser acusado de estar retardando o inquérito pela demora em prestar depoimento à PF. Viana foi o principal defensor de Palocci na CPI dos Bingos.
A Polícia Federal levou seis meses para concluir o inquérito sobre o caso Francenildo, que começou a ser investigado dia 21 de março deste ano. O inquérito permaneceu por 90 dias sob o comando da PF, e outros 90 dias no âmbito do Ministério Público. No total, foram colhidos 77 depoimentos que resultaram no total de 2.800 páginas de inquérito.
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