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13/09/2006
-
13h21
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), saiu hoje em defesa do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do diretor-geral da Casa Legislativa, Agaciel Maia, acusados de receberem informações privilegiadas da Polícia Federal na Operação Mão-de-Obra. Segundo Romeu Tuma, Calheiros foi informado horas antes sobre a diligência realizada no Senado Federal para a apreensão de documentos e computadores --como é praxe, de acordo com o corregedor, nas investigações policiais.
"Eu tenho certeza que o presidente não agiu de má fé. A Polícia Federal não podia vir aqui [ao Senado] trancar as portas. Quando um juiz determina uma diligência, a autoridade pode e deve cumprir essa diligência", disse Tuma.
Segundo o corregedor, Agaciel Maia era um funcionário da confiança de Calheiros, por isso o presidente do Senado o escolheu para acompanhar a atuação da PF na Casa Legislativa. "O presidente tem a dimensão de como se comportar. Como o diretor-geral é de confiança dele, não se pode a princípio levantar suspeitas sobre ele [Agaciel Maia]", afirmou.
Tuma disse que o aviso prévio sobre a diligência faz parte do "respeito ao outro poder". O corregedor defendeu mudanças na atual escolha de empresas que prestam serviço a Poderes Públicos --alvo da investigação da Operação Mão-de-Obra. "Tinha que haver pregão para que não ocorressem dúvidas na disputa de fornecedores de equipamentos ou terceirização", disse o senador.
Além do Senado Federal, a Operação Mão-de-Obra, deflagrada em julho deste ano pela PF, investigou outros cinco órgãos públicos suspeitos de fraudar licitações. A PF prendeu um funcionário público e cinco empresários acusados de desvios na escolha de empresas que prestavam serviços de limpeza e informática ao serviço público federal.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Operação Mão-de-Obra
Tuma defende Renan de denúncia sobre informação privilegiada
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da Folha Online, em Brasília
O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PFL-SP), saiu hoje em defesa do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do diretor-geral da Casa Legislativa, Agaciel Maia, acusados de receberem informações privilegiadas da Polícia Federal na Operação Mão-de-Obra. Segundo Romeu Tuma, Calheiros foi informado horas antes sobre a diligência realizada no Senado Federal para a apreensão de documentos e computadores --como é praxe, de acordo com o corregedor, nas investigações policiais.
"Eu tenho certeza que o presidente não agiu de má fé. A Polícia Federal não podia vir aqui [ao Senado] trancar as portas. Quando um juiz determina uma diligência, a autoridade pode e deve cumprir essa diligência", disse Tuma.
Segundo o corregedor, Agaciel Maia era um funcionário da confiança de Calheiros, por isso o presidente do Senado o escolheu para acompanhar a atuação da PF na Casa Legislativa. "O presidente tem a dimensão de como se comportar. Como o diretor-geral é de confiança dele, não se pode a princípio levantar suspeitas sobre ele [Agaciel Maia]", afirmou.
Tuma disse que o aviso prévio sobre a diligência faz parte do "respeito ao outro poder". O corregedor defendeu mudanças na atual escolha de empresas que prestam serviço a Poderes Públicos --alvo da investigação da Operação Mão-de-Obra. "Tinha que haver pregão para que não ocorressem dúvidas na disputa de fornecedores de equipamentos ou terceirização", disse o senador.
Além do Senado Federal, a Operação Mão-de-Obra, deflagrada em julho deste ano pela PF, investigou outros cinco órgãos públicos suspeitos de fraudar licitações. A PF prendeu um funcionário público e cinco empresários acusados de desvios na escolha de empresas que prestavam serviços de limpeza e informática ao serviço público federal.
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