Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/09/2006 - 14h32

Heloísa rebate polêmica com PSTU e diz que "quem tiver divergência pode sair"

Publicidade

EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

A candidata do PSOL à Presidência da República, senadora Heloísa Helena, afirmou que aqueles que não tiverem de acordo com sua campanha que saiam. "É que se plantou nos jornais que havia uma divergência e agora ficam querendo trabalhar esse assunto. Eu, sinceramente, não estou nem aí. E quem tiver divergência que saia da campanha", disse.

A declaração da candidata foi uma reação ao questionamento sobre um suposto desentendimento entre seu partido e o PSTU, que compõe sua base de apoio. No dia 7 de setembro, ela lançaria seu plano de governo, mas o evento foi cancelado porque o PSTU "repudiou" o texto final do programa, elaborado pelo vice da senadora, César Benjamin.

Heloísa Helena, que nesta quarta-feira faz campanha em São Paulo, esteve pela manhã no Instituto Ethos, onde proferiu palestra.

Orçamento e corrupção

A candidata afirmou que é preciso alterar a forma como é trabalhado o orçamento e a execução orçamentária para se evitar casos de corrupção, como o da máfia dos sanguessugas.

Ela também vinculou o Executivo à "delinqüência" do Congresso Nacional. Segundo Heloísa Helena, o orçamento da União deveria ser feito de forma "partilhada" entre os políticos e setores da sociedade.

"Nós temos duas opções, ou continuar com essa metodologia de balcão de negócios sujos ou iniciar um novo mecanismo de orçamento e execução orçamentária, absolutamente provado em várias ações, e que diminuiu o risco de corrupção", afirmou ela.

A senadora citou o depoimento de Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planan (empresa envolvida na máfia das ambulâncias), como exemplo do papel do Executivo na corrupção do Legislativo.

A candidata disse que somente os parlamentares que constavam de uma lista da Casa Civil tinham suas emendas liberadas. "Ele [um parlamentar] só teve sua emenda liberada quando pactuou pela Casa Civil na condição de mercadoria parlamentar da base bajulatória."

Leia mais
  • Cristovam defende o fim da reeleição e da "compra indireta de votos

    Especial
  • Leia cobertura completa das eleições 2006
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página