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14/09/2006
-
03h14
FELIPE NEVES
da Folha Online
Após um longo e morno debate entre os candidatos à Presidência da República na TV Gazeta, o pedetista Cristovam Buarque resolveu apimentar um pouco as coisas já nos acréscimos. Nas considerações finais, pediu aos eleitores que, caso não queiram votar nele, optem por Heloísa Helena (PSOL) ou por Geraldo Alckmin (PSDB).
O tucano e a senadora eram os outros dois participantes do debate, o segundo que reuniu os presidenciáveis. Mais uma vez, assim como fez na Band, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre à reeleição pelo PT, optou por não comparecer. A atitude foi condenada ostensivamente pelos participantes.
Ao fim do programa, já na madrugada desta quinta-feira, Cristovam afirmou que sua iniciativa é pelo bem da democracia. Ele explicou que, durante todo o debate, pediu votos para sua candidatura. Se não consegui-los, prefere que os eleitores optem pelos adversários do PSDB e do PSOL para que a disputa chegue ao segundo turno.
"Não é apenas uma questão de antagonismo, é preciso segundo turno para que o próximo presidente passe sim pelo teste do debate, passe pelo teste do confronto", disse o senador.
Pelas pesquisas, Lula venceria a eleição ainda no primeiro turno. Segundo o Datafolha, o presidente tem 50% nas intenções de voto, contra 28% de Alckmin e 9% de Heloísa. Cristovam tem 1%, empatado com Ana Maria Rangel (PRP).
Heloísa classificou a postura de Cristovam de "uma demonstração de generosidade democrática".
"Todos nós estamos disputando a eleição, querendo estar no segundo turno e ajudar o Brasil com um governo alternativo a essa experiência fracassada de farsa técnica e de fraude política nesses últimos 12 anos [gestões de Fernando Henrique Cardoso e de Lula]", disse a senadora.
Apesar da atitude, o pedetista não confirmou apoio a nenhum dos dois candidatos em um eventual segundo turno. E reafirmou que não enxerga em nenhum deles a possibilidade de dar continuidade à sua proposta de promover uma revolução pela educação.
"Tanto o Alckmin quanto a Heloísa põem a educação como algo colateral, eu ponho como algo central", disse Cristovam.
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Leia cobertura completa das eleições 2006
Enquete: o horário eleitoral muda ou não o seu voto?
Nos acréscimos, Cristovam apimenta segundo debate entre presidenciáveis
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da Folha Online
Após um longo e morno debate entre os candidatos à Presidência da República na TV Gazeta, o pedetista Cristovam Buarque resolveu apimentar um pouco as coisas já nos acréscimos. Nas considerações finais, pediu aos eleitores que, caso não queiram votar nele, optem por Heloísa Helena (PSOL) ou por Geraldo Alckmin (PSDB).
O tucano e a senadora eram os outros dois participantes do debate, o segundo que reuniu os presidenciáveis. Mais uma vez, assim como fez na Band, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre à reeleição pelo PT, optou por não comparecer. A atitude foi condenada ostensivamente pelos participantes.
Ao fim do programa, já na madrugada desta quinta-feira, Cristovam afirmou que sua iniciativa é pelo bem da democracia. Ele explicou que, durante todo o debate, pediu votos para sua candidatura. Se não consegui-los, prefere que os eleitores optem pelos adversários do PSDB e do PSOL para que a disputa chegue ao segundo turno.
"Não é apenas uma questão de antagonismo, é preciso segundo turno para que o próximo presidente passe sim pelo teste do debate, passe pelo teste do confronto", disse o senador.
Pelas pesquisas, Lula venceria a eleição ainda no primeiro turno. Segundo o Datafolha, o presidente tem 50% nas intenções de voto, contra 28% de Alckmin e 9% de Heloísa. Cristovam tem 1%, empatado com Ana Maria Rangel (PRP).
Heloísa classificou a postura de Cristovam de "uma demonstração de generosidade democrática".
"Todos nós estamos disputando a eleição, querendo estar no segundo turno e ajudar o Brasil com um governo alternativo a essa experiência fracassada de farsa técnica e de fraude política nesses últimos 12 anos [gestões de Fernando Henrique Cardoso e de Lula]", disse a senadora.
Apesar da atitude, o pedetista não confirmou apoio a nenhum dos dois candidatos em um eventual segundo turno. E reafirmou que não enxerga em nenhum deles a possibilidade de dar continuidade à sua proposta de promover uma revolução pela educação.
"Tanto o Alckmin quanto a Heloísa põem a educação como algo colateral, eu ponho como algo central", disse Cristovam.
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