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14/09/2006
-
16h07
EPAMINONDAS NETO
FELIPE NEVES
da Folha Online
O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, minimizou hoje a denúncia publicada nesta quinta-feira pelo jornal "Correio Braziliense" sobre suposta participação no esquema da compra superfaturada das ambulâncias investigada pela CPI dos Sanguessugas. Segundo ele, denúncias como essa serão comuns nesta reta final da campanha eleitoral.
"Nós estamos agora na reta final da campanha e este tipo de denúncia ainda vai surgir muito", disse o tucano.
De acordo com a reportagem, o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, Barjas Negri --que substituiu Serra quando ele deixou o cargo para disputar a Presidência--, teria determinado em dezembro de 2001 ao Fundo Nacional de Saúde "empenho e elaboração do convênio" para uma emenda no valor de R$ 88 mil que beneficiava o município de Nossa Senhora do Livramento (MT). Essa ambulância foi fornecida por duas empresas de fachada do grupo Planam, acusada de liderar o esquema sanguessuga.
Serra minimizou a denúncia. "É uma questão burocrática, puramente burocrática, não tem nada de mais", disse Serra, durante evento de campanha hoje na Vila Natal, zona sul de São Paulo.
Mercadante
O candidato ao governo de São Paulo do PT, Aloizio Mercadante, evitou polemizar a nova denúncia. "Eu ainda não li essa matéria, mas vamos analisar se há indícios. Tudo tem de ser apurado com muita transparência. Acho que ninguém pode ser perseguido nem pode ser protegido. E no período de eleição, todo mundo de denúncia tem de ser averiguada com muito cuidado. Ante de me pronunciar, vou esperar a resposta que Serra vai dar sobre esse episódio."
Mercadante, entretanto, vinculou o esquema dos sanguessugas com a gestão tucana. "Não vou fazer pré-julgamento, mas acho que o caso dos sanguessugas é muito grave. Isso aconteceu durante a gestão do PSDB e é importante que tudo seja esclarecido."
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Leia a cobertura completa sobre a máfia das ambulâncias
Serra minimiza denúncia sobre ambulância; Mercadante evita polemizar
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FELIPE NEVES
da Folha Online
O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, minimizou hoje a denúncia publicada nesta quinta-feira pelo jornal "Correio Braziliense" sobre suposta participação no esquema da compra superfaturada das ambulâncias investigada pela CPI dos Sanguessugas. Segundo ele, denúncias como essa serão comuns nesta reta final da campanha eleitoral.
"Nós estamos agora na reta final da campanha e este tipo de denúncia ainda vai surgir muito", disse o tucano.
De acordo com a reportagem, o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, Barjas Negri --que substituiu Serra quando ele deixou o cargo para disputar a Presidência--, teria determinado em dezembro de 2001 ao Fundo Nacional de Saúde "empenho e elaboração do convênio" para uma emenda no valor de R$ 88 mil que beneficiava o município de Nossa Senhora do Livramento (MT). Essa ambulância foi fornecida por duas empresas de fachada do grupo Planam, acusada de liderar o esquema sanguessuga.
Serra minimizou a denúncia. "É uma questão burocrática, puramente burocrática, não tem nada de mais", disse Serra, durante evento de campanha hoje na Vila Natal, zona sul de São Paulo.
Mercadante
O candidato ao governo de São Paulo do PT, Aloizio Mercadante, evitou polemizar a nova denúncia. "Eu ainda não li essa matéria, mas vamos analisar se há indícios. Tudo tem de ser apurado com muita transparência. Acho que ninguém pode ser perseguido nem pode ser protegido. E no período de eleição, todo mundo de denúncia tem de ser averiguada com muito cuidado. Ante de me pronunciar, vou esperar a resposta que Serra vai dar sobre esse episódio."
Mercadante, entretanto, vinculou o esquema dos sanguessugas com a gestão tucana. "Não vou fazer pré-julgamento, mas acho que o caso dos sanguessugas é muito grave. Isso aconteceu durante a gestão do PSDB e é importante que tudo seja esclarecido."
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