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16/09/2006
-
16h43
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, negou que o partido tenha repassado dinheiro para o advogado e ex-agente da Polícia Federal Gedimar Pereira Passos, preso na sexta em São Paulo, acusado de tentar comprar um dossiê contra o candidato do PSDB ao governo do Estado, José Serra. Berzoini condenou o que chamou de "tentativa de chantagem" contra tucanos.
O presidente do PT também divulgou nota sobre o assunto em que atribuiu a suposta compra de dossiê contra tucanos por petistas à tentativa de desestabilizar o partido e a candidatura à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Diante da consolidação da liderança de nossa candidatura presidencial e da frustração daqueles que desejaram destruir o PT, não nos surpreende que ocorram episódios dessa natureza, com o objetivo de conturbar a disputa eleitoral, que está sendo conduzida de nossa parte para o debate exclusivamente programático", declarou Berzoini em nota divulgada à imprensa na tarde deste sábado.
Também serão tomadas providências quanto ao filiado do PT preso pela Polícia Federal em São Paulo, acusado de portar dinheiro para comprar material contra o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, informou Berzoini:
"Encaminharei ao Diretório Nacional a aplicação da suspensão cautelar, conforme o estatuto, e abertura de procedimento disciplinar".
Segundo a nota, o PT considerou graves as novas acusações relativas ao escândalo dos sanguessugas publicadas pela revista "Isto É" e que envolvem o governo anterior.
"Ao contrário dos nossos adversários, não prejulgaremos, mas exigimos a rigorosa e isenta investigação das denúncias, para apurar todas as responsabilidades", afirmou o texto assinado por Berzoini, também coordenador nacional da campanha à reeleição de Lula.
Outro ponto da nota disse que, por ter sido vítima de procedimento semelhante, "o PT sempre rejeitou o denuncismo eleitoral e a produção ilegal de dossiês". E manifestou confiança do partido na apuração da Polícia Federal dos fatos e das circunstâncias que envolvem as prisões relacionadas com o episódio.
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Berzoini atribui suposto dossiê à tentativa de desestabilizar PT e Lula
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da Folha de S.Paulo
O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, negou que o partido tenha repassado dinheiro para o advogado e ex-agente da Polícia Federal Gedimar Pereira Passos, preso na sexta em São Paulo, acusado de tentar comprar um dossiê contra o candidato do PSDB ao governo do Estado, José Serra. Berzoini condenou o que chamou de "tentativa de chantagem" contra tucanos.
O presidente do PT também divulgou nota sobre o assunto em que atribuiu a suposta compra de dossiê contra tucanos por petistas à tentativa de desestabilizar o partido e a candidatura à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Diante da consolidação da liderança de nossa candidatura presidencial e da frustração daqueles que desejaram destruir o PT, não nos surpreende que ocorram episódios dessa natureza, com o objetivo de conturbar a disputa eleitoral, que está sendo conduzida de nossa parte para o debate exclusivamente programático", declarou Berzoini em nota divulgada à imprensa na tarde deste sábado.
Também serão tomadas providências quanto ao filiado do PT preso pela Polícia Federal em São Paulo, acusado de portar dinheiro para comprar material contra o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, informou Berzoini:
"Encaminharei ao Diretório Nacional a aplicação da suspensão cautelar, conforme o estatuto, e abertura de procedimento disciplinar".
Segundo a nota, o PT considerou graves as novas acusações relativas ao escândalo dos sanguessugas publicadas pela revista "Isto É" e que envolvem o governo anterior.
"Ao contrário dos nossos adversários, não prejulgaremos, mas exigimos a rigorosa e isenta investigação das denúncias, para apurar todas as responsabilidades", afirmou o texto assinado por Berzoini, também coordenador nacional da campanha à reeleição de Lula.
Outro ponto da nota disse que, por ter sido vítima de procedimento semelhante, "o PT sempre rejeitou o denuncismo eleitoral e a produção ilegal de dossiês". E manifestou confiança do partido na apuração da Polícia Federal dos fatos e das circunstâncias que envolvem as prisões relacionadas com o episódio.
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