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16/09/2006
-
17h26
RAIMUNDO DE OLIVEIRA
da Folha Online
O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, afirmou na tarde deste sábado que não tem nenhuma evidência de que as denúncias contra a sua campanha por conta de suposta participação na máfia das sanguessugas tenha sido iniciativa de um partido só.
"Eu não tenho nenhuma evidência de que se trata apenas de um [partido]. Isso tudo tem de ser investigado", declarou Serra, lembrando, porém, haver rumores sobre o envolvimento de mais um partido nas denúncias.
Conforme apurou a Folha, ainda ontem, o coordenador de campanha de Serra, Aloysio Nunes Ferreira, lançou desconfiança sobre a participação do PMDB ao mencionar "aliados ocultos" do PT.
Em campanha na zona leste da capital paulista, o candidato voltou a afirmar que as novas denúncias são parte de uma campanha de baixaria.
"A questão é a seguinte: foi organizada uma baixaria contra minha campanha porque estou bastante à frente nas pesquisas. Então, os adversários organizaram uma grande baixaria", protestou.
Segundo Serra, o PSDB está encaminhando, por meio de seus advogados, medidas de processo crime com relação às denúncias de envolvimento na máfia dos sanguessugas e à suposta venda de dossiê contra sua candidatura.
Reportagem da revista "IstoÉ", que chega neste final de semana às bancas, traz entrevista de Vedoin, onde afirma que o esquema de compra superfaturada de ambulâncias teria começado quando Serra era ministro da Saúde do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
'Naquela época, a bancada do PSDB conseguia aprovar tudo e, no ministério, o dinheiro era rapidamente aprovado', disse Vedoin para a revista.
Conforme os Vedoin, do total de 891 ambulâncias comercializadas pela Planam entre 2000 e 2004, 681 tiveram verba liberada até 2002, durante a gestão de Serra e Barjas Negri.
Serra se recusou a comentar sobre as denúncias de participação no esquema ao ser questionado se teve algum tipo de relacionamento com a Planam ou os donos da empresa no período em que esteve à frente do Ministério. E voltou a afirmar que tudo não passa de "evidente baixaria, um amontoado de mentiras descaradas".
Para o tucano, o importante é que a sociedade saiba a origem do dinheiro --R$ 1,7 milhão-- apreendido ontem pela Polícia Federal com Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos. Eles são suspeitos de intermediar a compra de documentos que mostrariam o suposto envolvimento de Serra com a máfia dos sanguessugas.
"Dinheiro não nasce em árvore. E R$ 1,7 milhão, muito menos", ironizou Serra.
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Serra diz não ter evidências de que dossiê seja iniciativa de um único partido
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da Folha Online
O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, afirmou na tarde deste sábado que não tem nenhuma evidência de que as denúncias contra a sua campanha por conta de suposta participação na máfia das sanguessugas tenha sido iniciativa de um partido só.
"Eu não tenho nenhuma evidência de que se trata apenas de um [partido]. Isso tudo tem de ser investigado", declarou Serra, lembrando, porém, haver rumores sobre o envolvimento de mais um partido nas denúncias.
Conforme apurou a Folha, ainda ontem, o coordenador de campanha de Serra, Aloysio Nunes Ferreira, lançou desconfiança sobre a participação do PMDB ao mencionar "aliados ocultos" do PT.
Em campanha na zona leste da capital paulista, o candidato voltou a afirmar que as novas denúncias são parte de uma campanha de baixaria.
"A questão é a seguinte: foi organizada uma baixaria contra minha campanha porque estou bastante à frente nas pesquisas. Então, os adversários organizaram uma grande baixaria", protestou.
Segundo Serra, o PSDB está encaminhando, por meio de seus advogados, medidas de processo crime com relação às denúncias de envolvimento na máfia dos sanguessugas e à suposta venda de dossiê contra sua candidatura.
Reportagem da revista "IstoÉ", que chega neste final de semana às bancas, traz entrevista de Vedoin, onde afirma que o esquema de compra superfaturada de ambulâncias teria começado quando Serra era ministro da Saúde do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
'Naquela época, a bancada do PSDB conseguia aprovar tudo e, no ministério, o dinheiro era rapidamente aprovado', disse Vedoin para a revista.
Conforme os Vedoin, do total de 891 ambulâncias comercializadas pela Planam entre 2000 e 2004, 681 tiveram verba liberada até 2002, durante a gestão de Serra e Barjas Negri.
Serra se recusou a comentar sobre as denúncias de participação no esquema ao ser questionado se teve algum tipo de relacionamento com a Planam ou os donos da empresa no período em que esteve à frente do Ministério. E voltou a afirmar que tudo não passa de "evidente baixaria, um amontoado de mentiras descaradas".
Para o tucano, o importante é que a sociedade saiba a origem do dinheiro --R$ 1,7 milhão-- apreendido ontem pela Polícia Federal com Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos. Eles são suspeitos de intermediar a compra de documentos que mostrariam o suposto envolvimento de Serra com a máfia dos sanguessugas.
"Dinheiro não nasce em árvore. E R$ 1,7 milhão, muito menos", ironizou Serra.
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