Publicidade
Publicidade
17/09/2006
-
09h07
CRISTINA TARDÁGUILA
colaboração para a Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
Em circulação há uma semana em bancas de jornais e de camelôs em São Paulo e Rio, o "baralho do mensalão" traz o rosto de personalidades supostamente envolvidas no escândalo de compra de votos de parlamentares em vez das tradicionais figuras do carteado.
A idéia do baralho surgiu há cerca de dois meses, quando amigos jogavam cartas usando um baralho publicado pelo governo americano no início da guerra no Iraque com o rosto dos que deveriam ser capturados na região, entre eles o ex-presidente Saddam Hussein.
Como no caso americano, a associação da pessoa à carta na versão brasileira seguiu uma lógica: quanto mais importante ela fosse no escândalo mais alta seria sua posição no baralho. Assim, transformaram-se em ás o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (espadas), o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares (paus), o ex-deputado Roberto Jefferson (ouros) e o publicitário Marcos Valério (copas). Os reis são o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o publicitário Duda Mendonça, o ex-secretário de Ribeirão Preto Rogério Buratti e o relator da CPI do Banestado deputado José Mentor. Só há um tucano nele, o ex-governador de Minas Eduardo Azeredo.
As quatro damas são a ex-secretária de Marcos Valério Karina Somaggio, a ex-assessora Camilla Amaral, que posou nua para uma revista, a diretora da SMPB, Simone Vasconcelos, e a deputada Angela Guadagnin, famosa pela chamada "dança da pizza".
Nas regras, a primeira ordem é clara: "Não vale roubar! Siga as regras do jogo ou a próxima carta pode ser você". Já saíram 35 mil exemplares do baralho, que em alguns pontos custa R$ 10 e em outros R$ 5. Em São Paulo, pode ser achado em bancas do circuito Itaim-Jardins-Paulista. No Rio, com camelôs do centro e em bancas de Ipanema e Leblon.
Na internet, faz sucesso o chaveiro "Lulinha Vodu", que tem 9,5 cm de altura, é feito de tricoline e vem com 3 alfinetes de 4 cm. Seu criador, o artista plástico Rudi Sgarbi, 31, disse que já vendeu 150 unidades do boneco por R$ 9,50 cada um mais os custos de envio. Segundo ele, sua intenção com o boneco é "alfinetar quem precisa realmente ser alfinetado".
Especial
Leia a cobertura especial das eleições 2006
Presidente vira carta em "baralho do mensalão" e bonequinho para vodu
Publicidade
colaboração para a Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
Em circulação há uma semana em bancas de jornais e de camelôs em São Paulo e Rio, o "baralho do mensalão" traz o rosto de personalidades supostamente envolvidas no escândalo de compra de votos de parlamentares em vez das tradicionais figuras do carteado.
A idéia do baralho surgiu há cerca de dois meses, quando amigos jogavam cartas usando um baralho publicado pelo governo americano no início da guerra no Iraque com o rosto dos que deveriam ser capturados na região, entre eles o ex-presidente Saddam Hussein.
Como no caso americano, a associação da pessoa à carta na versão brasileira seguiu uma lógica: quanto mais importante ela fosse no escândalo mais alta seria sua posição no baralho. Assim, transformaram-se em ás o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (espadas), o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares (paus), o ex-deputado Roberto Jefferson (ouros) e o publicitário Marcos Valério (copas). Os reis são o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o publicitário Duda Mendonça, o ex-secretário de Ribeirão Preto Rogério Buratti e o relator da CPI do Banestado deputado José Mentor. Só há um tucano nele, o ex-governador de Minas Eduardo Azeredo.
As quatro damas são a ex-secretária de Marcos Valério Karina Somaggio, a ex-assessora Camilla Amaral, que posou nua para uma revista, a diretora da SMPB, Simone Vasconcelos, e a deputada Angela Guadagnin, famosa pela chamada "dança da pizza".
Nas regras, a primeira ordem é clara: "Não vale roubar! Siga as regras do jogo ou a próxima carta pode ser você". Já saíram 35 mil exemplares do baralho, que em alguns pontos custa R$ 10 e em outros R$ 5. Em São Paulo, pode ser achado em bancas do circuito Itaim-Jardins-Paulista. No Rio, com camelôs do centro e em bancas de Ipanema e Leblon.
Na internet, faz sucesso o chaveiro "Lulinha Vodu", que tem 9,5 cm de altura, é feito de tricoline e vem com 3 alfinetes de 4 cm. Seu criador, o artista plástico Rudi Sgarbi, 31, disse que já vendeu 150 unidades do boneco por R$ 9,50 cada um mais os custos de envio. Segundo ele, sua intenção com o boneco é "alfinetar quem precisa realmente ser alfinetado".
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice