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18/09/2006 - 11h06

PFL e PSDB vão pedir ao TSE cassação da candidatura de Lula

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Os presidentes do PSDB e do PFL, Tasso Jereissati e Jorge Bornhausen, vão se reunir nesta tarde no Rio de Janeiro com o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio Mello, para discutir a representação que os dois partidos querem apresentar ao tribunal com pedido de cassação do registro da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.

Os dois partidos alegam que o governo interferiu no processo eleitoral diante do suposto envolvimento do PT na intermediação da compra de um dossiê contra Geraldo Alckmin e José Serra (candidatos do PSDB à Presidência e ao governo de São Paulo), negociado com um dos chefes da máfia dos sanguessugas.

Tasso e Bornhausen solicitaram a audiência com o presidente do TSE para entregar cópia da representação contra o candidato petista. A ação ainda não foi protocolada no TSE, mas para que tenha validade, precisa ser entregue oficialmente na sede do tribunal, em Brasília.

Os advogados da coligação de Geraldo Alckmin acusam o governo federal de interferir na campanha à Presidência da República ao evitar o flagrante da compra do dossiê. Segundo o PSDB, a Polícia Federal só permitiu a exposição pública do material apreendido em Cuiabá, com fotos e DVDs de Serra e Alckmin, fazendo a ligação dos tucanos com a máfia das ambulâncias.

O partido alega que a PF não permitiu a exposição de Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha da Silva, presos em São Paulo com dinheiro para a suposta compra do dossiê.

Gedimar Passos afirmou em depoimento à Polícia Federal que foi contratado pela Executiva Nacional do PT para negociar com a família Vedoin a compra de um dossiê contra os tucanos --e que do pacote fez parte entrevista acusando José Serra de envolvimento na máfia sanguessuga. Em seu depoimento, que a Folha de S.Paulo teve acesso, Gedimar declarou ter entregue R$ 1 milhão do total que seria pago aos donos da Planam (cerca de R$ 1,7 milhão) a Valdebran da Silva, intermediário da família no negócio.

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