Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/09/2006 - 14h12

Heloísa Helena diz que dinheiro do dossiê deve ter saído do narcotráfico

Publicidade

CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro

O candidata do PSOL à Presidência, a senadora Heloísa Helena, pediu nesta segunda-feira uma "ampla investigação" sobre o dossiê com supostas provas do envolvimento do candidato tucano ao governo paulista, José Serra, com a máfia dos sanguessugas.

"Se tem algo que o povo brasileiro precisa conhecer é a origem do dinheiro. Não é possível. É dólar no vestuário masculino, são milhões de reais por aí afora. A fonte é o narcotráfico, o crime organizado ou a corrupção? Quem é que tem tanto dinheiro?", disse ela, durante campanha na zona oeste do Rio.

O dossiê é a peça central do mais novo escândalo político do país. Segundo investigação da Polícia Federal, Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam (acusada de chefiar o esquema sanguessuga), tentou vender documentos que supostamente incriminariam políticos tucanos.

Questionada sobre a suposta manifestação do presidente Lula Inácio Lula da Silva de que seria melhor fechar o Congresso, Heloísa disse que "o Congresso é corrupto quando o presidente é corrupto".

Pouco antes, a candidata já havia criticado o presidente por sua condução na questão da Bolívia, que ameaça nacionalizar os ativos da Petrobras no país. Segundo ela, Lula deveria ter se preparado com antecedência e defendido o patrimônio da estatal brasileira.

A candidata concedeu entrevista a correspondentes estrangeiros no início do dia e depois percorreu a favela Vila Moretti, na zona oeste. À tarde, ela fez corpo a corpo no calçadão de Bangu.

No calçadão, a candidata quase encontrou com o candidato ao governo do Rio, Marcelo Crivella (PRB) --que é apoiado por Lula-- que também fazia campanha.

Especial
  • Leia cobertura completa das eleições 2006
  • Enquete: o horário eleitoral muda ou não o seu voto?
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página