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18/09/2006
-
15h24
da Folha Online
Os integrantes da CPI dos Sanguessugas estão divididos sobre a possibilidade de convocar o ex-ministro da Saúde José Serra --alvo de denúncia na revista "IstoÉ" de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Em entrevista para a revista, Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam (pivô do esquema de compra superfaturada de ambulâncias), disse que a máfia sanguessuga teria começado a atuar ainda na gestão de Serra.
Na sexta passada, a Polícia Federal prendeu em um hotel de São Paulo Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos, que portavam R$ 1,7 milhão. O dinheiro, suspeita a PF, seria usado para comprar um suposto dossiê feito por Vedoin que ligaria Serra ao esquema sanguessuga.
O presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse que virá a Brasília nesta semana para tomar providências que assegurem o acesso da comissão ao material apreendido pela Polícia Federal.
Biscaia afirmou que a CPI vai continuar suas investigações e poderá votar um requerimento para que o ex-ministro da Saúde José Serra preste depoimento na comissão.
O deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), integrante da CPI, avaliou por sua vez que não há necessidade da comissão ouvir Serra. Aleluia disse que nenhum dossiê incrimina Serra, a quem considera um "homem de bem".
Na sua opinião, o que deve ser investigado é um possível acordo do PT com Vedoin. "Não existe dossiê. O que existe é um crime, inclusive crime eleitoral praticado por membros do Partido dos Trabalhadores. Nós vamos investigar isso: a origem desse dinheiro, os envolvidos e quais as candidaturas para as quais eles trabalhavam, além da de Lula e da de Mercadante."
Gedimar disse à PF que o dinheiro que estava com ele e Valdebran veio do PT. Ele mencionou como contato dele no partido alguém chamado de Freud. Hoje, o assessor especial da Presidência, Freud Godoy, pediu demissão e negou qualquer tentativa de compra de dossiê.
Com Agência Câmara
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Leia a cobertura completa sobre a máfia das ambulâncias
CPI dos Sanguessugas se divide sobre necessidade de convocar Serra
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Os integrantes da CPI dos Sanguessugas estão divididos sobre a possibilidade de convocar o ex-ministro da Saúde José Serra --alvo de denúncia na revista "IstoÉ" de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Em entrevista para a revista, Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam (pivô do esquema de compra superfaturada de ambulâncias), disse que a máfia sanguessuga teria começado a atuar ainda na gestão de Serra.
Na sexta passada, a Polícia Federal prendeu em um hotel de São Paulo Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos, que portavam R$ 1,7 milhão. O dinheiro, suspeita a PF, seria usado para comprar um suposto dossiê feito por Vedoin que ligaria Serra ao esquema sanguessuga.
O presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), disse que virá a Brasília nesta semana para tomar providências que assegurem o acesso da comissão ao material apreendido pela Polícia Federal.
Biscaia afirmou que a CPI vai continuar suas investigações e poderá votar um requerimento para que o ex-ministro da Saúde José Serra preste depoimento na comissão.
O deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), integrante da CPI, avaliou por sua vez que não há necessidade da comissão ouvir Serra. Aleluia disse que nenhum dossiê incrimina Serra, a quem considera um "homem de bem".
Na sua opinião, o que deve ser investigado é um possível acordo do PT com Vedoin. "Não existe dossiê. O que existe é um crime, inclusive crime eleitoral praticado por membros do Partido dos Trabalhadores. Nós vamos investigar isso: a origem desse dinheiro, os envolvidos e quais as candidaturas para as quais eles trabalhavam, além da de Lula e da de Mercadante."
Gedimar disse à PF que o dinheiro que estava com ele e Valdebran veio do PT. Ele mencionou como contato dele no partido alguém chamado de Freud. Hoje, o assessor especial da Presidência, Freud Godoy, pediu demissão e negou qualquer tentativa de compra de dossiê.
Com Agência Câmara
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