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18/09/2006
-
17h53
da Folha Online
Três envolvidos no escândalo dos gafanhotos sofreram uma derrota na Justiça na última semana. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região acatou parecer da Procuradoria Regional da República e negou o trancamento da ação penal por crime tributário.
Joaquim Estevão de Araújo Neto, Heloise Helena Tajuja Martins e Ivan Patrício Araújo da Silva continuam a responder, portanto, à acusação de crime tributário, além das denúncias por peculato e formação de quadrilha.
O chamado escândalo dos gafanhotos ocorreu em Roraima, entre 1998 e 2002. Pelo esquema, centenas de funcionários fantasmas estavam cadastrados na folha de pagamento da Secretaria de Administração (Sead) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/RR) do Estado.
Por meio de procuração, tanto o governador de Roraima na época, quanto deputados estaduais, conselheiros do Tribunal do Contas do Estado e servidores públicos recebiam os salários dos gafanhotos e dividiam o dinheiro entre a quadrilha.
Os três acusados tinham procurações dos funcionários fantasmas e participavam do esquema. Eles alegam que não devem impostos à União, já que a fonte de renda é ilícita.
O chamado esquema dos gafanhotos teria consumido R$ 230 milhões do Tesouro de Roraima em quatro anos, segundo as investigações. Ao todo, 30 autoridades do Estado teriam se beneficiado da fraude, que envolvia o uso de cerca de 5.000 laranjas.
Segundo as investigações, entre os suspeitos de envio ilegal de verbas públicas está o governador cassado do Estado, Flamarion Portela (licenciado do PT).
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Leia o que já foi publicado sobre o caso dos gafanhotos
Envolvidos no escândalo dos gafanhotos são acusados de crime tributário
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Três envolvidos no escândalo dos gafanhotos sofreram uma derrota na Justiça na última semana. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região acatou parecer da Procuradoria Regional da República e negou o trancamento da ação penal por crime tributário.
Joaquim Estevão de Araújo Neto, Heloise Helena Tajuja Martins e Ivan Patrício Araújo da Silva continuam a responder, portanto, à acusação de crime tributário, além das denúncias por peculato e formação de quadrilha.
O chamado escândalo dos gafanhotos ocorreu em Roraima, entre 1998 e 2002. Pelo esquema, centenas de funcionários fantasmas estavam cadastrados na folha de pagamento da Secretaria de Administração (Sead) e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/RR) do Estado.
Por meio de procuração, tanto o governador de Roraima na época, quanto deputados estaduais, conselheiros do Tribunal do Contas do Estado e servidores públicos recebiam os salários dos gafanhotos e dividiam o dinheiro entre a quadrilha.
Os três acusados tinham procurações dos funcionários fantasmas e participavam do esquema. Eles alegam que não devem impostos à União, já que a fonte de renda é ilícita.
O chamado esquema dos gafanhotos teria consumido R$ 230 milhões do Tesouro de Roraima em quatro anos, segundo as investigações. Ao todo, 30 autoridades do Estado teriam se beneficiado da fraude, que envolvia o uso de cerca de 5.000 laranjas.
Segundo as investigações, entre os suspeitos de envio ilegal de verbas públicas está o governador cassado do Estado, Flamarion Portela (licenciado do PT).
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