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19/09/2006
-
09h33
da Agência Folha
O Ministério Público Eleitoral do Amapá entrou com uma representação ontem contra o governador e candidato à reeleição, Waldez Góes (PDT), por captação ilícita de sufrágio (compra de votos) e condutas vedadas aos agentes públicos em campanha eleitoral (uso da máquina pública).
Segundo a ação, o governador promoveu, em plena campanha, nos dias 14 e 27 de agosto, "almoçomícios" --um misto de almoço e comício-- em que houve distribuição de refeições (feijoada, com arroz e farofa, acompanhada de refrigerante).
O MPE pede a condenação de Góes nas pena de multa e cassação do registro ou diploma. Segundo o órgão, os "almoçomícios" foram realizados na periferia de Macapá, atraindo "pessoas humildes, adultos e crianças, os quais naqueles dias tiveram, em troca do voto, o almoço garantido".
Ainda de acordo com a ação, no dia 17, foram usados instalações físicas e utensílios da cozinha e ainda os serviços das merendeiras e da diretora de uma escola estadual. No dia 27, o "almoçomício", segundo o MPE, foi organizado por servidores públicos estaduais detentores de cargos comissionados. Em ambos, o candidato Waldez Góes discursou e pediu votos.
Cerca de 200 refeições foram distribuídas em cada evento, diz a ação.
Para o procurador regional eleitoral Paulo Roberto Olegário de Sousa, "sem dúvida alguma, a doação das refeições pelo ora representado impacta no ânimo do eleitor na hora de decidir em quem votar, além de flagrantemente desequilibrar o pleito".
A reportagem entrou com contato com o secretário de Comunicação do governo e assessor da campanha à reeleição de Góes, Marcelo Roza, mas ele não ligou de volta.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
MPF entra com representação contra "almoçomícios" no Amapá
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O Ministério Público Eleitoral do Amapá entrou com uma representação ontem contra o governador e candidato à reeleição, Waldez Góes (PDT), por captação ilícita de sufrágio (compra de votos) e condutas vedadas aos agentes públicos em campanha eleitoral (uso da máquina pública).
Segundo a ação, o governador promoveu, em plena campanha, nos dias 14 e 27 de agosto, "almoçomícios" --um misto de almoço e comício-- em que houve distribuição de refeições (feijoada, com arroz e farofa, acompanhada de refrigerante).
O MPE pede a condenação de Góes nas pena de multa e cassação do registro ou diploma. Segundo o órgão, os "almoçomícios" foram realizados na periferia de Macapá, atraindo "pessoas humildes, adultos e crianças, os quais naqueles dias tiveram, em troca do voto, o almoço garantido".
Ainda de acordo com a ação, no dia 17, foram usados instalações físicas e utensílios da cozinha e ainda os serviços das merendeiras e da diretora de uma escola estadual. No dia 27, o "almoçomício", segundo o MPE, foi organizado por servidores públicos estaduais detentores de cargos comissionados. Em ambos, o candidato Waldez Góes discursou e pediu votos.
Cerca de 200 refeições foram distribuídas em cada evento, diz a ação.
Para o procurador regional eleitoral Paulo Roberto Olegário de Sousa, "sem dúvida alguma, a doação das refeições pelo ora representado impacta no ânimo do eleitor na hora de decidir em quem votar, além de flagrantemente desequilibrar o pleito".
A reportagem entrou com contato com o secretário de Comunicação do governo e assessor da campanha à reeleição de Góes, Marcelo Roza, mas ele não ligou de volta.
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