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19/09/2006 - 17h59

Tarso Genro diz que presidentes do PSDB e PFL são "desterrados"

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) respondeu nesta terça-feira aos ataques da oposição, que tem acusado o governo pela compra de um dossiê contra políticos tucanos. Os alvos foram os presidentes nacionais do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), que ingressaram com uma ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo investigação sobre o caso que pode resultar na impugnação da candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição.

"São dois desterrados [banidos, exilados], o senador Bornhausen e Tasso. Um [Bornhausen] não teve coragem de ser candidato ao Senado e o outro [Tasso], perdeu o controle político do seu Estado e tem uma relação precária com seu partido. Esses dois desterrados têm feito manifestações ofensivas e caluniosas ao governo e fazem de uma maneira oportunista e tentando criar uma reversão no processo político", disse.

Tarso classificou de "bobagem golpista" a tentativa da oposição de impugnar a candidatura do presidente Lula à reeleição com base na denúncia de que ele atuou para interferir no processo eleitoral.

"Isso não tem nenhum fundamento constitucional e é de um oportunismo delirante de pessoas que estão perdendo a sua liderança política e essas eleições. O presidente da República que for eleito, seja Lula ou Alckmin, vai governar. Até agora tudo indica que o próximo presidente será o presidente Lula", disse.

O ministro observou que a compra de material não é crime, a não ser que seja feita pelo governo ou para instrumento de calúnia eleitoral. Mas destacou que no caso do dossiê trata-se de dinheiro ilegal. "A compra de informação não é ilegal. Isso é possível na lei brasileira. Mas nesse caso, se tem dinheiro, foi obtido ilegalmente para esse fim", disse.

A Polícia Federal apreendeu na última sexta-feira R$ 1,7 milhão. O valor estava com Gedimar Pereira Passos, que trabalha no comitê nacional da campanha do presidente Lula, e Valdebran Padilha, filiado ao PT, que teriam como missão comprar o dossiê com denúncias contra José Serra e Geraldo Alckmin. Os documentos ligariam os dois à máfia dos sanguessugas.

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