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19/09/2006
-
21h02
PAULO ROLEMBERG
Colaboração para a Agência Folha, em Aracaju
A candidata do PSOL à Presidência da República, Heloísa Helena, relacionou hoje a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à negociação do dossiê contra os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin.
Em campanha em Aracaju (SE), a senadora comparou a crise do dossiê ao pagamento no exterior e com dinheiro de caixa dois, pelo PT, por serviços do publicitário Duda Mendonça na campanha de 2002. "Foram milhões de dólares para o exterior para pagar as contas publicitárias da campanha do presidente Lula. São agora milhões de reais para o dossiê. E não tem a origem do dinheiro?", questionou.
Heloísa Helena disse ainda que o ex-assessor especial da Presidência da República, Freud Godoy, acusado de ter negociado a compra do dossiê, sempre fez parte do que chamou de "cozinha do Lula", ao lado do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, do ex-secretário-geral do partido, Sílvio Pereira, e dos ex-ministros José Dirceu e Antônio Palocci.
A candidata do PSOL, que teve encontro com empresários na CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Aracaju, voltou a pedir apuração sobre a origem do R$ 1,7 milhão que seria pago pelo dossiê.
"Não sei como é que aparece tanto dinheiro sem origem no Brasil. Precisamos saber de onde vem esse dinheiro, porque se tem alguém que está com a fabriqueta de real e de dólar, precisa avisar aos pobres do Brasil", afirmou.
Sobre eventuais ganhos para sua candidatura por conta da crise do dossiê, Heloísa Helena disse ver um "bom momento" para ela na corrida presidencial, mas sem relação com o episódio. "É um bom momento da campanha pelo recebimento de carinho que tenho pelo Brasil, e não por causa de um escândalo, de uma patifaria e de banditismo. Deus me livre de achar que isso é bom para o Brasil."
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Colaboração para a Agência Folha, em Aracaju
A candidata do PSOL à Presidência da República, Heloísa Helena, relacionou hoje a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à negociação do dossiê contra os tucanos José Serra e Geraldo Alckmin.
Em campanha em Aracaju (SE), a senadora comparou a crise do dossiê ao pagamento no exterior e com dinheiro de caixa dois, pelo PT, por serviços do publicitário Duda Mendonça na campanha de 2002. "Foram milhões de dólares para o exterior para pagar as contas publicitárias da campanha do presidente Lula. São agora milhões de reais para o dossiê. E não tem a origem do dinheiro?", questionou.
Heloísa Helena disse ainda que o ex-assessor especial da Presidência da República, Freud Godoy, acusado de ter negociado a compra do dossiê, sempre fez parte do que chamou de "cozinha do Lula", ao lado do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, do ex-secretário-geral do partido, Sílvio Pereira, e dos ex-ministros José Dirceu e Antônio Palocci.
A candidata do PSOL, que teve encontro com empresários na CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Aracaju, voltou a pedir apuração sobre a origem do R$ 1,7 milhão que seria pago pelo dossiê.
"Não sei como é que aparece tanto dinheiro sem origem no Brasil. Precisamos saber de onde vem esse dinheiro, porque se tem alguém que está com a fabriqueta de real e de dólar, precisa avisar aos pobres do Brasil", afirmou.
Sobre eventuais ganhos para sua candidatura por conta da crise do dossiê, Heloísa Helena disse ver um "bom momento" para ela na corrida presidencial, mas sem relação com o episódio. "É um bom momento da campanha pelo recebimento de carinho que tenho pelo Brasil, e não por causa de um escândalo, de uma patifaria e de banditismo. Deus me livre de achar que isso é bom para o Brasil."
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