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19/09/2006
-
19h36
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), divulgou nota hoje na qual admite que teve conhecimento de que seu subordinado no comitê nacional da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, Oswaldo Bargas, procurou jornalistas da revista Época para 'tratar de uma pauta de interesse jornalístico'.
Berzoini negou, no entanto, que tivesse conhecimento da pauta tratada. 'Jamais tive conhecimento do conteúdo abordado nesse encontro', disse. No encontro, o petista teria oferecido um dossiê contra políticos do PSDB.
Na nota, Berzoini informa ainda que Jorge Lorenzetti --que também era seu subordinado no comitê de Lula-- se desligou da campanha à reeleição do presidente.
Lorenzetti está entre os acusados de intermediar a compra do dossiê. Berzoini disse que Lorenzetti "reconheceu ter extrapolado os limites de suas atribuições" na campanha.
Em nota na qual informa seu pedido de afastamento, Lorenzetti disse que sua participação no episódio 'circunscreveu-se tão somente em solicitar que fosse averiguada a autenticidade dessas informações [relacionando José Serra e Geraldo Alckmin ao escândalo dos sanguessugas], visando exclusivamente para a correção de uma injustiça que vem sendo cometida contra o PT no escândalo conhecido como máfia dos sanguessugas'.
O presidente do PT encerra a nota dizendo-se indignado. 'Condeno, como sempre condenei, o denuncismo e a baixaria em processos eleitorais, reafirmando a necessidade de que todas as denúncias sejam investigadas e esclarecidas o quanto antes'.
Especial
Leia cobertura completa da máfia dos sanguessugas
Leia cobertura completa das eleições 2006
Berzoini confirma que sabia de encontro de assessor com jornalistas
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da Folha Online, em Brasília
O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), divulgou nota hoje na qual admite que teve conhecimento de que seu subordinado no comitê nacional da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, Oswaldo Bargas, procurou jornalistas da revista Época para 'tratar de uma pauta de interesse jornalístico'.
Berzoini negou, no entanto, que tivesse conhecimento da pauta tratada. 'Jamais tive conhecimento do conteúdo abordado nesse encontro', disse. No encontro, o petista teria oferecido um dossiê contra políticos do PSDB.
Na nota, Berzoini informa ainda que Jorge Lorenzetti --que também era seu subordinado no comitê de Lula-- se desligou da campanha à reeleição do presidente.
Lorenzetti está entre os acusados de intermediar a compra do dossiê. Berzoini disse que Lorenzetti "reconheceu ter extrapolado os limites de suas atribuições" na campanha.
Em nota na qual informa seu pedido de afastamento, Lorenzetti disse que sua participação no episódio 'circunscreveu-se tão somente em solicitar que fosse averiguada a autenticidade dessas informações [relacionando José Serra e Geraldo Alckmin ao escândalo dos sanguessugas], visando exclusivamente para a correção de uma injustiça que vem sendo cometida contra o PT no escândalo conhecido como máfia dos sanguessugas'.
O presidente do PT encerra a nota dizendo-se indignado. 'Condeno, como sempre condenei, o denuncismo e a baixaria em processos eleitorais, reafirmando a necessidade de que todas as denúncias sejam investigadas e esclarecidas o quanto antes'.
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