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19/09/2006
-
20h52
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal indiciou hoje por supressão de documentos o ex-agente da PF Gedimar Pereira Passos no inquérito que apura a suposta venda de um dossiê contra o candidato a governador de São Paulo José Serra (PSDB).
Gedimar foi preso na sexta-feira num hotel de São Paulo. Junto foi preso também Valdebran Padilha. A PF apreendeu com eles R$ 1,7 milhão --quantia que seria usada na compra do dossiê.
Para a PF, Gedimar disse que prestava serviços para o PT. O partido confirmo ontem que ele havia sido contratado pelo comitê da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Como Gedimar disse para a PF que só falaria para a Justiça, a PF suspendeu a acareação que faria entre ele e Valdebran, Luiz Antônio Vedoin (dono da Planam, empresa que chefiava a máfia dos sanguessugas) e Paulo Roberto Trevisan (tio de Vedoin).
Dólares
Conforme antecipou a Folha Online, a PF confirmou que o delegado Diógenes Curado acionou autoridades americanas para tentar rastrear a origem de US$ 248 mil que seriam usados para a compra de um dossiê.
O dinheiro foi encontrado pela PF com Gedimar e Valdebran, na última sexta-feira, em São Paulo. A assessoria da PF informou que são cédulas novas, estão em série e algumas presas em tarjas da Casa da Moeda.
O principal objetivo do rastreamento é identificar as instituições financeiras para as quais foram enviadas as notas apreendidas.
O delegado também pediu informações ao hotel Íbis, onde foram presos Gedimar e Valdebran, sobre os dois hóspedes. A Justiça quer saber se eles fizeram uso de cartão de crédito, se tiveram despesas telefônicas e requisitou as imagens do circuito interno de TV. O hotel informou que já está providenciando as informações.
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PF indicia Gedimar por supressão de documentos
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da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal indiciou hoje por supressão de documentos o ex-agente da PF Gedimar Pereira Passos no inquérito que apura a suposta venda de um dossiê contra o candidato a governador de São Paulo José Serra (PSDB).
Gedimar foi preso na sexta-feira num hotel de São Paulo. Junto foi preso também Valdebran Padilha. A PF apreendeu com eles R$ 1,7 milhão --quantia que seria usada na compra do dossiê.
Para a PF, Gedimar disse que prestava serviços para o PT. O partido confirmo ontem que ele havia sido contratado pelo comitê da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Como Gedimar disse para a PF que só falaria para a Justiça, a PF suspendeu a acareação que faria entre ele e Valdebran, Luiz Antônio Vedoin (dono da Planam, empresa que chefiava a máfia dos sanguessugas) e Paulo Roberto Trevisan (tio de Vedoin).
Dólares
Conforme antecipou a Folha Online, a PF confirmou que o delegado Diógenes Curado acionou autoridades americanas para tentar rastrear a origem de US$ 248 mil que seriam usados para a compra de um dossiê.
O dinheiro foi encontrado pela PF com Gedimar e Valdebran, na última sexta-feira, em São Paulo. A assessoria da PF informou que são cédulas novas, estão em série e algumas presas em tarjas da Casa da Moeda.
O principal objetivo do rastreamento é identificar as instituições financeiras para as quais foram enviadas as notas apreendidas.
O delegado também pediu informações ao hotel Íbis, onde foram presos Gedimar e Valdebran, sobre os dois hóspedes. A Justiça quer saber se eles fizeram uso de cartão de crédito, se tiveram despesas telefônicas e requisitou as imagens do circuito interno de TV. O hotel informou que já está providenciando as informações.
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