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20/09/2006
-
15h31
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, afirmou que o governo do PT montou "uma sofisticada organização criminosa no Palácio do Planalto"
Alckmin lançou hoje no Rio de Janeiro seu programa de governo e disse que os escândalos de corrupção no governo Lula não representam fatos isolados, mas constituem um sistema sofisticado de corrupção.
"O PT e o governo atual ultrapassaram todos os limites de tolerância possíveis. Não são fatos isolados. Esse desvio de dinheiro público e esse aparelhamento do Estado. Essa sofisticada organização de pessoas cometendo crimes no governo que envolve desde ONGs ligadas ao PT, dinheiro que some da Secom [Secretaria de Comunicação da Presidência da República], dinheiro sujo do crime, desvio de recursos, dossiês para mudar o resultado eleitoral. Ações criminosas. Um conjunto de fatores que passa pelo mensalão, 'cuecão', 'valeorioduto', empresas estatais em que tivemos casos graves de corrupção. O aparelhamento do Estado pelo Lula e pelo PT levaram a uma situação de descontrole", afirmou o tucano.
Alckmin disse, durante seu discurso, que é impossível que Lula não soubesse do envolvimento de membros de seus partido na compra do dossiê contra o PSDB.
"Lula dizia que não podia ver [o mensalão] porque era no segundo andar e outro era no quarto andar. Agora é no terceiro andar. Assessor direto da Presidência da República envolvido novamente nesse vale-tudo pelo poder. Os fins justificam os meios. Nós ensinamos para os nossos filhos: não pode mentir, não pode roubar. O país está envergonhado, mas eles não têm vergonha, perderam a vergonha", disse.
O candidato pegou a barca para Niterói onde, agora, faz corpo-a-corpo. Antes de encontrar seus correligionários, foi vaiado pelas pessoas que aguardavam para embarcar para o Rio. Um homem gritou: "Alckmin é sanguessuga".
A assessoria da campanha de Lula disse que, por enquanto, não irá se pronunciar sobre as afirmações de Alckmin. No Diretório Nacional do PT, a orientação é para que acusações feitas ao partido sejam respondidas por seu presidente Ricardo Berzoini. Segundo seus assessores, Berzoini não dará entrevistas hoje.
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Alckmin lançou hoje no Rio de Janeiro seu programa de governo e disse que os escândalos de corrupção no governo Lula não representam fatos isolados, mas constituem um sistema sofisticado de corrupção.
"O PT e o governo atual ultrapassaram todos os limites de tolerância possíveis. Não são fatos isolados. Esse desvio de dinheiro público e esse aparelhamento do Estado. Essa sofisticada organização de pessoas cometendo crimes no governo que envolve desde ONGs ligadas ao PT, dinheiro que some da Secom [Secretaria de Comunicação da Presidência da República], dinheiro sujo do crime, desvio de recursos, dossiês para mudar o resultado eleitoral. Ações criminosas. Um conjunto de fatores que passa pelo mensalão, 'cuecão', 'valeorioduto', empresas estatais em que tivemos casos graves de corrupção. O aparelhamento do Estado pelo Lula e pelo PT levaram a uma situação de descontrole", afirmou o tucano.
Alckmin disse, durante seu discurso, que é impossível que Lula não soubesse do envolvimento de membros de seus partido na compra do dossiê contra o PSDB.
"Lula dizia que não podia ver [o mensalão] porque era no segundo andar e outro era no quarto andar. Agora é no terceiro andar. Assessor direto da Presidência da República envolvido novamente nesse vale-tudo pelo poder. Os fins justificam os meios. Nós ensinamos para os nossos filhos: não pode mentir, não pode roubar. O país está envergonhado, mas eles não têm vergonha, perderam a vergonha", disse.
O candidato pegou a barca para Niterói onde, agora, faz corpo-a-corpo. Antes de encontrar seus correligionários, foi vaiado pelas pessoas que aguardavam para embarcar para o Rio. Um homem gritou: "Alckmin é sanguessuga".
A assessoria da campanha de Lula disse que, por enquanto, não irá se pronunciar sobre as afirmações de Alckmin. No Diretório Nacional do PT, a orientação é para que acusações feitas ao partido sejam respondidas por seu presidente Ricardo Berzoini. Segundo seus assessores, Berzoini não dará entrevistas hoje.
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