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20/09/2006
-
20h15
da Folha Online
O escândalo que tentou envolver políticos tucanos com a máfia dos sanguessugas já provocou cinco baixas entre pessoas ligadas ao governo federal, à campanha da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou do PT. O presidente do partido, Ricardo Berzoini, coordenador nacional de campanha da reeleição, foi o quinto a cair. Confira abaixo os nomes.
Freud Godoy: assessor especial da Presidência da República. Pediu afastamento do cargo após ser apontado por Gedimar Passos como a pessoa que repassou o dinheiro que seria utilizado para a compra de um dossiê contra políticos tucanos.
Expedito Afonso Veloso: diretor de Gestão de Riscos do Banco do Brasil. Entregou carta de demissão hoje, após ser apontado por Valdebran Padilha --preso em São Paulo junto de Gedimar com R$ 1,7 milhão. Valdebran disse que recebeu parte do dinheiro de uma pessoa chamada "Expedito".
Jorge Lorenzetti: analista de risco e mídia da campanha de Lula. Ele teria articulado para repassar à imprensa documentos que supostamente incriminariam políticos tucanos.
Hamilton Lacerda: coordenador de comunicação da campanha de Aloizio Mercadante, candidato a governador de São Paulo. Admitiu que articulou com a revista "Istoé" uma reportagem contra o candidato do PSDB ao governo paulista, José Serra.
Ricardo Berzoini: coordenador nacional da campanha de Lula. O presidente nacional do PT entregou o cargo, com a revelação de um ex-assessor procurou a imprensa para repassar documentos à imprensa documentos que supostamente incriminariam tucanos.
Entenda o caso
Na última sexta-feira, Valdebran Padilha da Silva, filiado ao PT do Mato Grosso, e Gedimar Pereira Passos foram presos, em São Paulo, sob suspeita de intermediar a compra de documentos que mostrariam o suposto envolvimento de Serra e Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, com a máfia dos sanguessugas. Com eles, a polícia apreendeu cerca de R$ 1,7 milhão.
Gedimar afirmou à PF que foi "contratado pela Executiva Nacional do PT" para negociar com a família Vedoin a compra de um dossiê contra os tucanos, e que do pacote fazia parte entrevista acusando Serra de envolvimento na máfia.
Para a PF, Gedimar disse ainda que seu contato no PT era alguém chamado "Froud ou Freud". Freud Godoy pediu afastamento do cargo de assessor especial da Secretaria Particular da Presidência após a divulgação do seu nome.
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O escândalo que tentou envolver políticos tucanos com a máfia dos sanguessugas já provocou cinco baixas entre pessoas ligadas ao governo federal, à campanha da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou do PT. O presidente do partido, Ricardo Berzoini, coordenador nacional de campanha da reeleição, foi o quinto a cair. Confira abaixo os nomes.
Freud Godoy: assessor especial da Presidência da República. Pediu afastamento do cargo após ser apontado por Gedimar Passos como a pessoa que repassou o dinheiro que seria utilizado para a compra de um dossiê contra políticos tucanos.
Expedito Afonso Veloso: diretor de Gestão de Riscos do Banco do Brasil. Entregou carta de demissão hoje, após ser apontado por Valdebran Padilha --preso em São Paulo junto de Gedimar com R$ 1,7 milhão. Valdebran disse que recebeu parte do dinheiro de uma pessoa chamada "Expedito".
Jorge Lorenzetti: analista de risco e mídia da campanha de Lula. Ele teria articulado para repassar à imprensa documentos que supostamente incriminariam políticos tucanos.
Hamilton Lacerda: coordenador de comunicação da campanha de Aloizio Mercadante, candidato a governador de São Paulo. Admitiu que articulou com a revista "Istoé" uma reportagem contra o candidato do PSDB ao governo paulista, José Serra.
Ricardo Berzoini: coordenador nacional da campanha de Lula. O presidente nacional do PT entregou o cargo, com a revelação de um ex-assessor procurou a imprensa para repassar documentos à imprensa documentos que supostamente incriminariam tucanos.
Entenda o caso
Na última sexta-feira, Valdebran Padilha da Silva, filiado ao PT do Mato Grosso, e Gedimar Pereira Passos foram presos, em São Paulo, sob suspeita de intermediar a compra de documentos que mostrariam o suposto envolvimento de Serra e Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, com a máfia dos sanguessugas. Com eles, a polícia apreendeu cerca de R$ 1,7 milhão.
Gedimar afirmou à PF que foi "contratado pela Executiva Nacional do PT" para negociar com a família Vedoin a compra de um dossiê contra os tucanos, e que do pacote fazia parte entrevista acusando Serra de envolvimento na máfia.
Para a PF, Gedimar disse ainda que seu contato no PT era alguém chamado "Froud ou Freud". Freud Godoy pediu afastamento do cargo de assessor especial da Secretaria Particular da Presidência após a divulgação do seu nome.
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