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20/09/2006
-
21h16
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Dirigentes do PT se disseram surpresos com a crise que atingiu o comando da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição e que derrubou o presidente nacional do partido, deputado Ricardo Berzoini, da coordenação nacional da campanha. O coordenador da campanha na região Norte, o governador do Acre, Jorge Viana (PT), disse que a campanha enfrenta um "tsunami".
A oposição disse que a substituição de Ricardo Berzoini por Marco Aurélio Garcia indica que o dirigente petista tem envolvimento com a compra do dossiê contra políticos tucanos. "É sempre assim, dizem que não sabiam de nada até que uma prova insofismável estabeleça a verdade. As pedras estão caindo e o dominó acabando. Logo vai chegar no camburão de seis", disse o senador Heráclito Fortes (PFL-PI), em referencia ao presidente Lula.
O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), complementou: "Há pelo menos dois anos os escândalos vem se sucedendo porque o Lula continua no poder. Enquanto Lula não deixar de ser presidente, o país continuará sendo governado por uma quadrilha."
Para o petista Jorge Viana, o presidente do PT é uma vítima nesse episódio do dossiê. "Só posso lamentar e dizer que ele é uma grande vítima. O pessoal extrapola os confrontos de São Paulo [em referência à disputa José Serra e Aloizio Mercadante], que acabou contaminando a campanha. É quase inacreditável o que está acontecendo", disse.
Viana disse que no PT a decisão sobre Berzoini deve ser tomada depois das eleições. "Crise no partido é possível num período eleitoral, mas na coordenação geral da campanha não. O presidente foi eficiente em, no primeiro cheiro de crise, trocar a coordenação", afirmou o governador.
A coordenadora da campanha de Lula em Santa Catarina, senadora Ideli Salvatti (PT), disse que o presidente Lula afastou Berzoini para ter tranqüilidade na campanha. "Foi uma determinação de um candidato que está muito indignado com a situação criada há poucos dias da eleição. Foi uma decisão para ter tranqüilidade nessa reta final", justificou.
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Petistas dizem que campanha de Lula enfrenta "tsunami"; oposição acha que cerco está se fechando
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da Folha Online, em Brasília
Dirigentes do PT se disseram surpresos com a crise que atingiu o comando da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição e que derrubou o presidente nacional do partido, deputado Ricardo Berzoini, da coordenação nacional da campanha. O coordenador da campanha na região Norte, o governador do Acre, Jorge Viana (PT), disse que a campanha enfrenta um "tsunami".
A oposição disse que a substituição de Ricardo Berzoini por Marco Aurélio Garcia indica que o dirigente petista tem envolvimento com a compra do dossiê contra políticos tucanos. "É sempre assim, dizem que não sabiam de nada até que uma prova insofismável estabeleça a verdade. As pedras estão caindo e o dominó acabando. Logo vai chegar no camburão de seis", disse o senador Heráclito Fortes (PFL-PI), em referencia ao presidente Lula.
O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (PE), complementou: "Há pelo menos dois anos os escândalos vem se sucedendo porque o Lula continua no poder. Enquanto Lula não deixar de ser presidente, o país continuará sendo governado por uma quadrilha."
Para o petista Jorge Viana, o presidente do PT é uma vítima nesse episódio do dossiê. "Só posso lamentar e dizer que ele é uma grande vítima. O pessoal extrapola os confrontos de São Paulo [em referência à disputa José Serra e Aloizio Mercadante], que acabou contaminando a campanha. É quase inacreditável o que está acontecendo", disse.
Viana disse que no PT a decisão sobre Berzoini deve ser tomada depois das eleições. "Crise no partido é possível num período eleitoral, mas na coordenação geral da campanha não. O presidente foi eficiente em, no primeiro cheiro de crise, trocar a coordenação", afirmou o governador.
A coordenadora da campanha de Lula em Santa Catarina, senadora Ideli Salvatti (PT), disse que o presidente Lula afastou Berzoini para ter tranqüilidade na campanha. "Foi uma determinação de um candidato que está muito indignado com a situação criada há poucos dias da eleição. Foi uma decisão para ter tranqüilidade nessa reta final", justificou.
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