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20/09/2006
-
21h32
da Folha Online
O presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati afirmou na noite desta quarta-feira que é "pouco" o afastamento de Ricardo Berzoini da coordenação da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Eu acho muito pouco. o que nós queremos saber é quem era o dono e de onde veio esse dinheiro, se era legal ou ilícito e isso é que fundamental", disse Jereissati.
Berzoini foi o quinto petista ligado ao governo de Lula ou à campanha do PT a deixar o cargo após o escândalo do suposto dossiê contra os candidatos tucanos ao governo de São Paulo, José Serra, e à Presidência da República, Geraldo Alckmin.
Na última sexta-feira, a Polícia Federal prendeu quatro pessoas no Mato Grosso e em São Paulo, entre elas Gedimar Passos e Valdebran Padilha que estavam com R$ 1,7 milhão em dinheiro que seriam usados na tentativa de compra de um suposto dossiê com denúncias de envolvimento de Serra e Alckmin na máfia dos sanguessugas.
A saída de Berzoini da campanha foi anunciada depois que ele foi chamado para uma reunião de emergência com o presidente Lula no Palácio do Planalto. A situação do presidente nacional do PT começou a se complicar depois que seu nome foi citado pela revista "Época" na negociação do dossiê.
"E com certeza tem muito mais gente envolvida nisso. A atitude tomada pelo PT é paliativa. Afastar não quer dizer nada, porque muitos afastados estão aí voltando, que foram envolvidos em questões importantíssimas. E muitos estão voltando. Voltaram e não foram punidos. Queremos saber exatamente de onde veio esse dinheiro, se era ilegal, dinheiro da campanha", disse Jereissati.
O senador tucano afirmou que tudo deve ser investigado ao comentar declaração do candidato petista ao governo paulista, Aloizio Mercadante, de que as denúncias de suposto envolvimento de Serra e Alckmin na máfia dos sanguessugas também deve ser investigada.
"Tudo deve ser investigado, mas hoje nós temos uma coisa muito grave: é um presidente da república, através de pessoas da maior proximidade, segurança pessoal, churrasqueiro pessoal, envolvidos portando R$ 1,7 milhão de dinheiro ilegal e dólares ilegais. Essa é a questão que realmente abala as bases morais da sociedade e isso é muito mais importante de investigar", afirmou Jereissati.
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Tasso diz que afastamento de Berzoini é "pouco" e cobra origem de dinheiro
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O presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati afirmou na noite desta quarta-feira que é "pouco" o afastamento de Ricardo Berzoini da coordenação da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Eu acho muito pouco. o que nós queremos saber é quem era o dono e de onde veio esse dinheiro, se era legal ou ilícito e isso é que fundamental", disse Jereissati.
Berzoini foi o quinto petista ligado ao governo de Lula ou à campanha do PT a deixar o cargo após o escândalo do suposto dossiê contra os candidatos tucanos ao governo de São Paulo, José Serra, e à Presidência da República, Geraldo Alckmin.
Na última sexta-feira, a Polícia Federal prendeu quatro pessoas no Mato Grosso e em São Paulo, entre elas Gedimar Passos e Valdebran Padilha que estavam com R$ 1,7 milhão em dinheiro que seriam usados na tentativa de compra de um suposto dossiê com denúncias de envolvimento de Serra e Alckmin na máfia dos sanguessugas.
A saída de Berzoini da campanha foi anunciada depois que ele foi chamado para uma reunião de emergência com o presidente Lula no Palácio do Planalto. A situação do presidente nacional do PT começou a se complicar depois que seu nome foi citado pela revista "Época" na negociação do dossiê.
"E com certeza tem muito mais gente envolvida nisso. A atitude tomada pelo PT é paliativa. Afastar não quer dizer nada, porque muitos afastados estão aí voltando, que foram envolvidos em questões importantíssimas. E muitos estão voltando. Voltaram e não foram punidos. Queremos saber exatamente de onde veio esse dinheiro, se era ilegal, dinheiro da campanha", disse Jereissati.
O senador tucano afirmou que tudo deve ser investigado ao comentar declaração do candidato petista ao governo paulista, Aloizio Mercadante, de que as denúncias de suposto envolvimento de Serra e Alckmin na máfia dos sanguessugas também deve ser investigada.
"Tudo deve ser investigado, mas hoje nós temos uma coisa muito grave: é um presidente da república, através de pessoas da maior proximidade, segurança pessoal, churrasqueiro pessoal, envolvidos portando R$ 1,7 milhão de dinheiro ilegal e dólares ilegais. Essa é a questão que realmente abala as bases morais da sociedade e isso é muito mais importante de investigar", afirmou Jereissati.
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