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21/09/2006
-
15h54
FELIPE NEVES
da Folha Online
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira que os escândalos envolvendo o PT e o governo federal causam tantas baixas e demissões que seria "mais prático" afastar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre à reeleição pelo PT.
O recente episódio da tentativa de compra de um dossiê contra tucanos já derrubou figuras importantes das campanhas petistas em nível nacional (Ricardo Berzoini) e no Estado de São Paulo (Hamilton Lacerda), e da Presidência, como Freud Godoy, ex-assessor especial do gabinete de Lula.
"Olha, já afastou o diretor do Banco do Brasil [Expedito Veloso], afastou o diretor do Banco do Estado de Santa Catarina [Jorge Lorenzetti], já afastou o coordenador da campanha [de Lula, Ricardo Berzoini]. Essas coisas se repetem: cinco ministros afastados, indiciados, denunciados, a direção do PT envolvida em escândalos, eu acho que tem que afastar o Lula, é mais prático", afirmou o tucano após assinar um termo de compromisso para a criança e o adolescente na Fundação Abrinq.
Questionado se estava sugerindo um processo de impeachment, Alckmin recuou. O tucano defendeu que o presidente Lula deve ser afastado pelo voto, pela vontade da população. "Impeachment já teve oportunidade no ano passado e não foi feito."
Nesse raciocínio, Alckmin disse que está preparado para fazer o país crescer, tornar o governo mais eficiente e "moralizar a vida pública". "Quero ser um instrumento do povo brasileiro para a gente mudar o Brasil", afirmou o tucano, mais uma vez se mostrando confiante na possibilidade de chegar ao segundo turno --contrariando os resultados das pesquisas.
O ex-governador de São Paulo voltou a negar que vai usar o episódio do dossiê para atacar de forma mais enfática o governo Lula. Tanto em sua campanha eleitoral como nas recentes entrevistas, Alckmin tem se demonstrado mais agressivo nas críticas ao presidente. "Não é questão de tom, é dever de todo brasileiro combater a corrupção", justificou o tucano.
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Seria mais prático afastar o Lula, diz Alckmin sobre crise do dossiê
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da Folha Online
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira que os escândalos envolvendo o PT e o governo federal causam tantas baixas e demissões que seria "mais prático" afastar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concorre à reeleição pelo PT.
O recente episódio da tentativa de compra de um dossiê contra tucanos já derrubou figuras importantes das campanhas petistas em nível nacional (Ricardo Berzoini) e no Estado de São Paulo (Hamilton Lacerda), e da Presidência, como Freud Godoy, ex-assessor especial do gabinete de Lula.
"Olha, já afastou o diretor do Banco do Brasil [Expedito Veloso], afastou o diretor do Banco do Estado de Santa Catarina [Jorge Lorenzetti], já afastou o coordenador da campanha [de Lula, Ricardo Berzoini]. Essas coisas se repetem: cinco ministros afastados, indiciados, denunciados, a direção do PT envolvida em escândalos, eu acho que tem que afastar o Lula, é mais prático", afirmou o tucano após assinar um termo de compromisso para a criança e o adolescente na Fundação Abrinq.
Questionado se estava sugerindo um processo de impeachment, Alckmin recuou. O tucano defendeu que o presidente Lula deve ser afastado pelo voto, pela vontade da população. "Impeachment já teve oportunidade no ano passado e não foi feito."
Nesse raciocínio, Alckmin disse que está preparado para fazer o país crescer, tornar o governo mais eficiente e "moralizar a vida pública". "Quero ser um instrumento do povo brasileiro para a gente mudar o Brasil", afirmou o tucano, mais uma vez se mostrando confiante na possibilidade de chegar ao segundo turno --contrariando os resultados das pesquisas.
O ex-governador de São Paulo voltou a negar que vai usar o episódio do dossiê para atacar de forma mais enfática o governo Lula. Tanto em sua campanha eleitoral como nas recentes entrevistas, Alckmin tem se demonstrado mais agressivo nas críticas ao presidente. "Não é questão de tom, é dever de todo brasileiro combater a corrupção", justificou o tucano.
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