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21/09/2006
-
19h14
FELIPE NEVES
da Folha Online
O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, criticou, nesta quinta-feira, a postura do PSDB com relação ao escândalo da tentativa de compra de um dossiê antitucano e o uso deste episódio nas eleições.
"O PSDB tem duas caras: uma diz que não quer baixaria, mas a outra, que está na televisão, mostra cada vez mais desequilíbrio e falta de estabilidade emocional", disse o senador durante comício na praça da Sé, no centro de São Paulo.
A campanha petista tentou mostrar força a seus militantes um dia depois de ter sofrido a baixa de um de seus principais coordenadores: Hamilton Lacerda, que admitiu ter articulado com a revista "IstoÉ" a publicação de uma reportagem contra o candidato do PSDB, José Serra.
Mercadante rebateu as afirmações de Serra de que seria impossível ele não saber da negociação de Lacerda com a revista e aproveitou para cobrar que se investigue, além do episódio da compra do dossiê, o seu conteúdo.
"Ele [Serra] que não imagine que, com esse tipo de procedimento, as investigações contra ele vão parar. Não vão. Ele me atacando, não vai ser inocentado. Tudo relacionado à gestão dele no episódio dos sanguessugas será investigado pela Polícia Federal."
Mercadante ainda deu a entender que seu adversário só defende que as investigações sejam feitas contra o PT. "A diferença entre mim e meu adversário é que eu quero transparência e apuração", disse em referência aos indícios de que a máfia das ambulâncias operava durante a gestão de Serra no ministério da Saúde.
Apesar de cobrar investigações sobre seu adversário, o candidato do PT admitiu que "alguns militantes petistas, afoitos, tomaram iniciativas que são absolutamente incompatíveis com a nossa cultura, com a nossa história, e vão ter de responder por isso".
Em seu discurso, de forma bastante enfática, Mercadante saiu em defesa de Lula e acusou a "direita" de sempre ter promovido "baixaria" nas eleições anteriores. "Como é que podem levantar suspeição sobre o presidente Lula, um homem que perdeu tantas eleições de cabeça erguida e de forma limpa, no momento em que ele vence a eleição em primeiro turno nesta nação?", indagou o senador.
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Crise do dossiê revela "duas caras" do PSDB, diz Mercadante
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O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, criticou, nesta quinta-feira, a postura do PSDB com relação ao escândalo da tentativa de compra de um dossiê antitucano e o uso deste episódio nas eleições.
"O PSDB tem duas caras: uma diz que não quer baixaria, mas a outra, que está na televisão, mostra cada vez mais desequilíbrio e falta de estabilidade emocional", disse o senador durante comício na praça da Sé, no centro de São Paulo.
A campanha petista tentou mostrar força a seus militantes um dia depois de ter sofrido a baixa de um de seus principais coordenadores: Hamilton Lacerda, que admitiu ter articulado com a revista "IstoÉ" a publicação de uma reportagem contra o candidato do PSDB, José Serra.
Mercadante rebateu as afirmações de Serra de que seria impossível ele não saber da negociação de Lacerda com a revista e aproveitou para cobrar que se investigue, além do episódio da compra do dossiê, o seu conteúdo.
"Ele [Serra] que não imagine que, com esse tipo de procedimento, as investigações contra ele vão parar. Não vão. Ele me atacando, não vai ser inocentado. Tudo relacionado à gestão dele no episódio dos sanguessugas será investigado pela Polícia Federal."
Mercadante ainda deu a entender que seu adversário só defende que as investigações sejam feitas contra o PT. "A diferença entre mim e meu adversário é que eu quero transparência e apuração", disse em referência aos indícios de que a máfia das ambulâncias operava durante a gestão de Serra no ministério da Saúde.
Apesar de cobrar investigações sobre seu adversário, o candidato do PT admitiu que "alguns militantes petistas, afoitos, tomaram iniciativas que são absolutamente incompatíveis com a nossa cultura, com a nossa história, e vão ter de responder por isso".
Em seu discurso, de forma bastante enfática, Mercadante saiu em defesa de Lula e acusou a "direita" de sempre ter promovido "baixaria" nas eleições anteriores. "Como é que podem levantar suspeição sobre o presidente Lula, um homem que perdeu tantas eleições de cabeça erguida e de forma limpa, no momento em que ele vence a eleição em primeiro turno nesta nação?", indagou o senador.
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